Presente de Natal, de Ano Novo, de uma vida que tem sempre luzinhas piscando, pessoas se abraçando, felicidade com fartura, coração cheio de amor. Amém.

Isso me faz esquecer que ela ainda não tem dois anos - II

- Mamãe, sabi aquile nigócio?

- Eu quéio dançá nu ballet!

- Eu vou fazê lição. Igual u Pipe.

- Quéio o quemi, mamãe. Passa o quemi na perna, na barriga.

E na porta da casa da vovó Ita, com uma bolsinha pendurada no braço:

- Até amanhã!

- Aonde você vai Maria?

- Ibitiúva! (terrinha da Gracinha, sua babá)

O presente que eu queria tanto chegou de NY.
Meu moleskine, lindinho, pequenininho, para ficar na bolsa, recheado de bons pensamentos.
Thanks, Karin. All my love, Sil.

Felicidade por e-mail

de: shbianchi [shbianchi@uol.com.br]
para: silvia

Sil, a Fer tem muito de você; gosta da casa arrumada e quer aprender a trabalhar na agência....não poderia ter madrinha melhor. Obrigada por seu amor; você sabe que é recíproco! Me deixou aqui chorando.... depois de uma formatura que me fez ver, que minha menina está crescendo, como você disse... do jeitinho dela, generosa e exigente.... colocando ordem no mundo... Te amo, Si.

Casa nova da mamãe

Fui na sexta à noite e voltei pra casa ontem, só para dormir. Eu e as crianças, enquanto o Fe trabalha em Tocantins.
O mais legal de passar essa temporadinha na casa nova da minha mãe, é que não tem nada daquilo de dormir no quarto que foi meu, ou sentar na mesma cadeira para o almoço. Não tem o banho no mesmo chuveiro, não sei onde ficam os remédios. No guarda-roupa não tem as minhas coisas, elas estão em uma caixa que preciso levar para a minha casa, a dona Ita sempre cobra isso! Quer mais espaço, outras coisas estão por vir.
Tá tudo diferente. Tão maior, tão melhor, tão mais gostoso. Tão a cara dessa pessoa que se reinventa sempre (aprendi na terapia essa lição), tão linda, que eu amo, amo, amo.

Bom, mami, esse amor se aconchegou muito bem na cama box, leve e moderninha, que substiuiu a minha velha cama comprada na Gruta, de madeira maciça e design rústico. Esse amor também adorou as facilidades de sair da portaria e estar a um quarteirão do shopping. Respirou uma brisinha tão gostosa na varanda maior que antiga. E entrou no clima de natal ao pendurar estrelas douradas na árvore e esconder presentes das crianças no guarda-roupa.
Sua casa é uma delícia. Um aconchego só, como você.

Hoje tem formatura da Nana. A minha querida Nana, que me mostrou o que é ser mãe de menina antes mesmo da Maria nascer. Que me inspira amor todos os dias, me lembra que a meiguice faz parte da vida, que usar vestido é legal e que tomar suco também.

Ela tem 5 anos, mas cuida de todos nós. Dá comidinha para a Maria e bronca no Felipe. Ensina coisas legais para o Pedro. Descombina de dormir na casa da madrinha aqui para dormir na casa da melhor amiga. E agora que já sabe as letras, escreveu uma carta para o papai-noel pedindo um presente só (imagine, a do Felipe ganha um item por dia).

Bom, ela vai mudar de escola e ganhar mais um pouquinho do mundo. E, alternativa que só ela, vai deixar melhor cada pouquinho de mundo que ganhar.

Seja feliz, minha florzinha.

Amo

Sobre as alegrias do trabalho

Na Conferência do GP 2008, em SP, na última segunda, ouvi muita gente fera falando sobre uma nova publicidade. Vi muitas pessoas twitando o tempo todo, o que confesso, me deu certa fobia, uma espécie de falta de ar tecnológica. Percebi que estou no meio de uma mudança real no modo de anunciar, falar, conversar com o mercado. Enfim, no modo de fazer propaganda. E fiquei muito feliz e empolgada com isso.

Também fiquei feliz por simplesmente estar lá e constatar que aqui na agência temos os mesmos conceitos, os mesmos problemas e as mesmas rotinas de agências maiores. Tudo proporcional aos investimentos e necessidades de clientes diferentes - os daqui, os de São Paulo, os de NY.

Agora, todos buscando experiências interativas com as pessoas, e não com os consumidores.

***

Aqui na 6P, nosso P de pessoas já vigora há um bom tempo - o que fez meu coração sorrir por saber que trilhamos o caminho correto.

***

Bom, também sorri com olhos, boca e coração ao ver as pessoas que dividem seu dia-a-dia comigo aqui na agência subirem 4 vezes ao palco para buscar os troféus que ganhamos no Festgraf: todos para trabalhos que deram um trabalhão, daqueles em que todo mundo se envolve. Oba!

Ontem foi dia de Clube da Gula.
Rimos, rimos, rimos com uma alegria enorme, do mesmo tamanho da saudade que estava sentindo.
Amo tanto vocês, queridos!

"Jogue suas mãos para o céu
E agradeça se acaso tiver
Alguém que você gostaria ter
Que estivesse sempre com você
Na rua, na chuva, na fazenda,
ou numa casinha de sapê"

Hoje estou assim, agradecendo muito meu amor perto de mim.
Sem MS, sem Goiás. Andradina, Iacanga e Santa Rosa tão aqui do lado, rapidinho.
Semana que vem tem Tocantins.
Senão não seria o Fe, né?

Isso me faz esquecer que ela ainda não tem dois anos

-Mamãe, mi tila a palda. Qué fazê xixi!

-Num conségo fazê xixi, mamãe

-Eu fazeu xixi.

-A Meg vai dumi na caminha.

-Vai pô u Cóqui (Crocs). Sozinha.

-Num quéio mamadela. Queio suco nu pópo (copo).

-A Malia vai na icola. Igual u Pipe.

O sábado passou, o domingo também.
Eu vi muita gente, tava ali bem perto. Mas, parece que eu estava invisível.

Mundinho

Hoje eu queria ser bem do lar.
Bem esposinha. Mãezinha carinhosa. Filhinha dedicada.
Queria fazer comprinhas, comidinhas e pegar um cineminha.
Ah, poderia ter um trabalhinho, ganhar um dinheirinho e pronto. Um probleminha aqui, outro ali, tudo facinho de resolver.

***

Mas, algum dia, optei por fazer tudo diferente.
Por que mesmo, hein?

Este e-mail que me deixou muito feliz. Me fez agradecer por me dedicar ao trabalho de coração. Me fez orgulhosa por fazer parte de uma equipe tão empenhada e alegre, mesmo nas horas em que dá vontade de jogar tudo para o alto.
Vivi, obrigada por esse carinho.

De: Vivianeh
Enviada em: quinta-feira, 13 de novembro de 2008 19:25
Para: 6p1
Assunto: Agradecimento.

Pessoal, olá!
Hoje é um dia mais do que especial pra mim. É um dia de vitória!
Superamos hoje o número de inscritos no vestibular de 2008 do Centro Universitário Barão de Mauá.
Até agora pouco, temos computado 10% de crescimento.
Este número pode até parecer pequeno se comparado ao montante, mas ele é extremamente significativo.
Sabe por que?
Porque temos menos de 3 meses de conta, aqui na 6P.
Porque criamos a campanha em menos de 10 dias, e produzimos em tempo recorde.
Porque depositamos mais do que trabalho. Depositamos paixão, tempo, dedicação, entusiasmo, ousadia!
A primeira etapa foi vencida.
Superamos muitos desafios, muitas adversidades. E hoje queria dividir com todos da agência esse momento de felicidade.
A todos que, no café, na cozinha, pelos corredores...na correria do dia a dia, sabiam que estávamos fazendo o melhor, pelo olhar, pelo sorriso e até mesmo com uma palavra amiga.
Só tenho hoje muito a agradecer a oportunidade de estar aqui, fazendo o que eu sei fazer.
Obrigada, obrigada e obrigada. Não vou me cansar de agradecer!!!
Um beijo gigante no coração de cada um de vocês. E que venha o Vestibular 2010!!!!!!
Com amor!

Na Internet

O Felipe já está familiarizado com o Google.
Digita nomes de animais - o que é sempre uma grande fonte de sua curiosidade - e adora ler o que encontra. Ontem, estreiou também no Outlook, e escreveu seu primeiro e-mail, com conta criada pelo Fe, todo orgulhoso de tê-lo no domínio "agropecuariaserrana".

Eis a correspondência de Felipe para João:

Assunto: Re: Animais
De: "Joao Paias Ferreira"
Data: Ter, Novembro 11, 2008 9:07 pm
Para: felipe@agropecuariaserrana.com.br
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obrigado euvou tanben procu animal para te mandar voce é´ o meu melhor amigo
2008/11/11
> joao eu seu melhor amigo felipe machado achei 1 foto de pinguim
> andando no gelo. amanhan agente pode ver.
>
> 1 abraço de amigao.
>
> felipe machado>

O dente

Ontem, pela primeira vez, caiu um dente do Felipe. A gente fez festa, bateu palma, uma alegria só! A gente também se abraçou quando ele disse que suas pernas estavam tremendo. O pouco sangue assustou de leve.

Durante a noite, a fada do dente trouxe uma cartinha e um dinheirinho, que deixou debaixo do travesseiro. E eu e o Fernando fomos acordados às duas da manhã:

- Pai, mãe, olha, a fada do dente veio mesmo!!!

Aí, nosso crescidinho acendeu a luz e leu a cartinha, direitinho, com a desenvoltura de quem está crescendo muito feliz.

Ontem fiquei cheia de nós na garganta vendo o Obama discursar na sua vitória, iluminado por luzes azuis e vermelhas. Ai, gostei tanto disso. Não porque ele é negro e chegou lá, mas porque eu senti durante todo esse tempo uma energia muito boa que vinha dele. Um olhar que faz o sonho americano ser o sonho do mundo todo.
Gostei quando ele ganhou da Hillary (apesar de simpatizar com o Bill). E admirei o jeito que os americanos tiveram de colocar Bush e sua turma para pensarem sobre a vida de uma outra maneira.
Quando Obama disse que na América tudo pode acontecer, me deu vontade, das grandes, de pegar o primeiro avião e ir para NY. Consegui sentir o ventinho no rosto que tanto eu adorava no meu caminho para a UC Berkeley. Pensei que seria legal levar o Felipe e a Meg para a Disney. E que será adorável ver na primeira página do New York Times, a foto das meninas Sasha e Malia brincando com seu "new puppy" na Casa Branca.
Pode parecer bobagem, mas ontem eu vestiria uma camiseta com a cara do Obama estampada. Ontem me enchi de uma esperança boa. Sem crise na bolsa e sem aviões explodindo prédios. Acho que algo bom aconteceu. Oba!

Fora

Eu, dando uma descontraída no almoço com o contato e o gerente comercial da Globo/RP:
- Vocês assistiram CQC ontem?

Ensaio

Minha vontade de ver era tanta, que fiquei com medo de me cegar para o que realmente pensaria sobre o filme. Com algum tempo de atraso para entrar em cartaz em Ribeirão, já tinha lido muito a respeito, de bom, de ruim, de normal.
Sobre "Ensaio sobre a cegueira", ficou a sensação de que maior que o filme do Fernando Meirelles, é a mensagem do Saramago sobre o que seriam das pessoas se enxergando plenamente, mesmo sem se verem.
Sei lá, sigo ensaiando sobre sentir as pessoas e os seus significados em minha vida.

***

Terminou o filme e fui tomar um choppinho com o Fe, que com muito mais praticidade sobre o que pensa do mundo e das pessoas, não entrou na minha onda de filosofar.
- Silvia, não tinha outro filme para esse domingo?

***

Que bom que enxergamos coisas tão diferentes nas mensagens, sem deixar de ver o que temos de melhor para contribuir um com o outro. Falo isso porque ontem, ao tomar nosso chopp, ouvi palavras muito tocantes do meu amor que não dá a mínima para o Meirelles nem para o Saramago. Palavras de quem está me observando e vendo o que me toca, sempre.

High School Musical 3 e os tempos de colégio.

Sexta-feira, 19h. Fila de crianças e cinema lotado. Eu lá, com Felipe, Nana e Pedro, mais o Fe, a Si e o Rafa. Lógico, encontramos a Van e as gêmeas na mesma situação. E como estamos em Ribeirão, um monte de outros conhecidos na fila.
A princípio, tentava não perder as crianças sem paciência para a fila e conseguir umas poltronas bacanas dentro da sala. A expectativa era fazer um programa legal com elas e só.
Mas, Troy, Gabriela e a magnífica Sharpay mexeram comigo. E com o Fe também, acreditem. Poxa, aquele clima de colégio, aquele namoro bobinho, aquele amor pelo outro, o fato de ir fazer faculdade fora, em outra cidade, têm tanto a ver com a gente, com o que fomos um dia. E os amigos então? Amizade de colégio parece que não tem fim lá em East High e no Anglo Ribeirão, não importa.
Entrei no filme e curti como se estivesse vendo Dirty Dancing. Adorei os gritinhos das meninas nos closes do Troy e no beijo que ele deu na Gabriela. Vibrei com o Felipe com a conquista do campeonato pelos WildCats. E me diverti muito.
Acabou o filme. Fui abraçar a Van e a Si e dizer que senti saudades do nosso tempo de colégio. Olhei para o Fe e fiquei feliz por tê-lo conhecido aos 16. Para o Felipe, Nana e Pedro, desejei um colégio cheio de descobertas, amizades e vivências inesquecíveis.
Fui para casa. No caminho, o outdoor do Itamarati tinha a frase "20 anos inesquecíveis". Mudaria o layout, a fonte, a cor. Mas não a mensagem. Lembrei que o outdoor do ano passado dizia algo como "os melhores anos da vida são no colégio". Pensei: "acho que acertei na escolha".
Desejei para a Maria que ela pudesse ter descobertas e amizades no seu Grupo 2 que começa o ano que vem.
E fui dormir porque no sábado tinha a Feira do Conhecimento e o Felipe ia falar sobre o Tangran e a China.

Muito além do Mercadão

Aqui na agência, estou trabalhando no lançamento do Mercadão da Cidade.
Entre as ações que imaginamos para levar para lá pessoas interessadas em comprar boas frutas e verduras, bons vinhos e bons tempos, fiquei pensando que adorarei parar lá depois de pegar as crianças na escola, pegar o pãozinho para nosso lanche e o alface para a nossa salada. Também vou gostar de conhecer melhor o box de vinhos, queijos e frutas secas e fazer uma boa comprinha para o Natal.
Quem sabe lá eu não consiga convencer o Felipe a experimentar mortadela, hein? Ah, domingo de manhã eu e o Fê podemos ter um bom programa para tomar um café diferente com as crianças. O Rafa e a Si poderiam ir com seus pequenos e tudo seria tão legal...
Estou bem empolgada com a campanha. É que estou muito empenhada em trazer bons tempos para mim também.

Fernando e Maria no fim de semana:
- Quem é o amor do papai?
- A Meg
- E quem é o amor da Meg?
- U Lobu!

Do mundo

No carro, Maria canta sem parar:
- Bia, Bia, itelinha, quéio vê biá, fai conta qui só mia...
Felipe comenta:
- Nossa, acho que a Maria vai ser cantora.
Eu entro no assunto:
- Oba, vamos poder assistir um montão de shows dela, né?
Ele conclui:
- Eu não, mãe! Vou estar em uma de minhas aventuras.

Não tem Julia Roberts nem Hugh Grant. Mas adorei essa cena de amor na feirinha de Notting Hill, apesar do Fernando não achar a mínima graça da "muvuca em libras".

Sweet Mary.

94.1

Estou muito feliz nas minhas idas e vindas de carro pela cidade.
Oi FM. Seleção musical que parece playlist de I-Pod. Vinhetas com Debora Bloch e Paulo Miklos.
Tudo de bom mesmo!
E, profissionalmente falando, que estratégia incrível de mkt para a Oi entrar no mercado de Ribeirão.

Paris - Londres - Ribeirão!

Tenho muito a dizer sobre minha viagem a Paris e Londres. Foi fantástica, incrível, romântica, divertida e mais um monte de adjetivos positivos, digamos assim. Ver o diferente, o sonhado, o esperado, me fez sentir coisas tão boas, tão inesquecíveis... e o melhor da viagem é isso: o inesquecível - as sensações, o vento no rosto, o sol de outono, o cheiro das ruas, o barulho do metrô, a textura de todas as formas de arte que encontrei serão meus para sempre.
Também ficarão eternas as caminhadas pelas ruas de mãos dadas com o Fê, a aproximação com a Carola e com o Dani, as conversas com a Fernanda nos pubs. Ah, nosso quartinho pequeno mas bem charmosinho em Paris e nosso quartão super gostoso em Londres. A feirinha de Notting Hill, Convent Garden, Montmatre, Jardin des Tulleries, Musée Rodin, tem como não amar profundamente tudo isso?

Hoje, aqui na minha sala da agência, as coisas pegam fogo. Além do calor infernal de Ribeirão, tem muita coisa para liberar, muita mídia para autorizar (e o mais chato, negociar), muito pepino para resolver. Me pego envolvida nisso tudo em paz, e penso que ver nas ruas o que sai aqui, do meu trabalho, pode ser tão interessante quanto ver punks e judeus lado a lado em Picadilly Circus. Tá, posso estar forçando a barra, mas prefiro acreditar que tudo é inspirador nessa vida!

***

Bom, todo mundo sabe, sou família. E, por mais que tudo tenha sido muito, muito bom mesmo, estar em casa é melhor. Sentir meus filhotes por perto, me sentir em casa na casa nova da minha mãe, brincar com a Nana e Pedro, ficar do ladinho da Si, ser recebida pela Dagna e Godô no aeroporto... ah, fico tão feliz com isso!

London, London

Estou em Londres, no maravilhoso predio onde a minha amiga Fernanda trabalha.
Tudo perfeito. Muita caminhada, muita coisa linda para conhecer.
Aqui, na CC, empresa da Fe, tem um pessoal muito bacana. E muitas ideias para a 6P.
Bom, ja tomamos um vinho no 42 andar e agora estamos indo para um PUB.
Amanha e dia de voltar e ver meus pequenos. Ai, nao vejo a hora.

Friends

Ontem a Van compôs a mesa.
Eu, a Ju e a Karin compusemos a platéia.
E viva a força da mulherada, hein!

Mamãezinha

Estou há alguns dias ir para Paris. Além do Louvre, da torre Eiffel, do rio Sena, das praças lindas, dos bistrôs e do vinho, ando pensando em L'Occitane e Channel. Mas, com muito mais força, penso em Petit Bateau.

***

Fer Orrigo me ligou de Londres. Queria falar sobre as baladas que nos esperam, a feirinha de Notting Hill, o jogo de futebol do Arsenal com não sei quem que ela viu para o Fernando ir.
Gostei quando ela falou de uma loja que não me lembro o nome, e que tem roupinhas lindas para a Meg.

***

Combinei de comer Happy Meal no Mc Donalds de Paris e de Londres e trazer os brindes de lá para o Felipe.

***

Ah, hoje vou arrumar um tempinho e comprar uma camisolinha nova para a viagem. Afinal, vamos eu e o Fê!

Alívio

Ela pediu perdão por ter me abandonado na praia. E eu aceitei.
A partir de amanhã, tenho (ou melhor, meus filhos têm) babá de novo.
Ufa!

Sempre fui sortuda com babá. Até hoje, tive duas.
Uma que entrou em casa no dia que o Felipe nasceu, cuidou dele (e ainda cuida). Depois, cuidou da Maria até os 7 meses e só não é mais a babá das crianças porque juntou seus trapinhos com o noivo. Paula e Paulo agora moram juntos, pertinho da minha casa. E ela de babá, virou a empregada-governanta, que organiza tudo em casa e manda no pedaço!
A outra, a Lê, começou em casa há um ano. Escreve você com c cedilha, fala ponhá, não é muito organizada com as roupinhas deles, mas é um amor com a Meg e joga futebol com o Felipe. Conquistou as crianças no primeiro dia. E a mim também.

Mas, ser babá é um trabalho. E trabalhos não duram a vida inteira. Terminam de uma hora para outra.
Foi isso que senti na pele, pela primeira vez na vida, já com um filho de 6 anos, quando no meio de uma viagem para a praia, a babá fica horas no orelhão, conversando com o carinha que ela gosta mas não é seu namorado, e resolve abandonar tudo para viver sei lá do que. Me restou colocá-la no ônibus, cancelar a cerveja e tratar de lavar as mamadeiras.
Foi-se a Lê. E eu fiquei com muita raiva. Mas também com muita dor no coração. Me sentindo abandonada. Estou há duas semanas de atravessar o oceano e deixar as crianças aqui. E agora?

Bom, o negócio é dar um passinho à frente. Achar uma outra boa alma que cuide de meus pequenos enquanto eu não posso estar com eles. Acreditar que eu sofro com a separação mais que as crianças. E saber que daqui a pouco as coisas se ajeitam. As crianças crescem e a vida muda. Para melhor, tenho certeza.

Queridas mami, Si, tia Dagna,
nem preciso falar que a ajuda e o amor de vocês estão me dando a tranquilidade que eu preciso. Obrigada, de coração.
Ah, Fe, obrigada por aguentar meu surto pós-trauma na boa. E se mostrar um pai tão lindo.

PS: Se alguém souber de alguma boa babá dando sopa por aí, me avise!

Para aguentar virose de criança, cliente novo na agência e marido viajando;
Para dar conta de arrumar mala de criança, comprar presente de casamento e novas camisetas brancas para a babá;
Para ajudar na lição de casa, lembrar as lendas do folclore brasileiro e ao mesmo tempo assistir Xuxa só para baixinhos e Bebê mais Bichos, Casa e Formas;
Para dar tempo de chegar na reunião que tenho daqui a pouco e me inscrever num curso que começa amanhã:
Red Bull. Sugar Free, claro! Virei fã.

Para entender a Maria

Pipe - Felipe

cuco - suco

ámo - te amo

fofó - vovó

guinha - aguinha

oíííí - coloca o DVD dos Teletubbies

lêti- leite

pepel - papel

zinhá - desenhar

siá - passear

pua - empurra o carrinho, mamãe

sôo -soro para colocar no nariz

cuá - colher

contoio - controle

[Fwd: BIANCHI MACHADO/SILVIA / CAVALHEIRO MACHADO/FERNANDO (406669584583)]

Hoje cedinho, na minha caixa de e-mail, enviado pelo meu amor, lá de Tocantins:

Prezado Senhor,
Anexo bilhetes eletrônicos.
Imprima esta página como seu comprovante e por gentileza me confirma o recebimento do mesmo.
Desejo-lhe boa viagem.

Paris, depois Londres
Je t'aime, Fe.

Frases que me marcaram na semana passada:
"Ela tem uma capacidade imensa de se reinventar" - minha terapeuta comentando sobre minha mãe
"Amplie o zoom" - li no livreto "No Cenáculo" na casa da minha mãe.

Kit pura diversão no aniversário da Carla e da Cinira.

Se tem um desenho que amo é Charlie e Lola. Amo especialmente a Lola, com sua delicadeza, singelice e inteligência. Tem outra coisa que me encanta no desenho: sua arte - algo que tem muito da simplicidade infantil, mas que também tem tudo de moderno e fashion que eu gosto: mistura de tons, sobreposições, cores, cores, cores.

Ah... tem os vestidinhos da Lola. Como eu adoro esses vestidinhos, e vivo a procurá-los pelas lojas para a Maria.

Mas, as confecções parecem que se pouco se inspiram na delicadeza que as nossas pequenas meninas demonstram. Precisariam conhecer minha Meg e vê-la a dar seus pulões de alegria com a vida, ou ver um dia a minha querida Nana dançar ballet. Ainda poderiam se inspirar nas amigas de escola do Felipe: o sorriso da Julia, a voz rouca da Laura, os olhinhos da Giu são fonte inesgotável de inspiração. Também indicaria os questionamentos e a vontade de brigar das gêmeas Cacá e Isa, em total contraposição com a meiguice da irmã menor Elisa, sem esquecer do jeito tranquilo e sereno da pequena Beatriz.

Todas essas pequenas têm um pouquinho de Lola e mereciam seus vestidinhos coloridos estampados de flor.

Bom, como não tenho o dom da costura, se alguém souber onde encontrá-los, por favor me avise. Serei eternamente grata.

O Fernando tanto sonhou com isso que aconteceu: Zé Carlim no Country, chegando na aula de tênis assim, meio desencanado, pegando a raquete e mandando ver na bola.

As outras crianças faziam aula de camisetas Adidas, bermudinhas azul marinho, bonés branquinhos de dar dó. Nosso Zé Carlim foi de bermuda do dia anterior, fez questão de camiseta regata e boné da HotWheels comprado na C&A, virado para trás do meio da aula em diante.

Eu, que acompanhei a aula hoje, vi e ouvi muita madame falando: nossa, que gracinha, quantos anos?

Regime forçado

Regime é difícil e chato. Por isso, nunca fiz. Começo e não vou em frente.
Agora, tem um regime que tá durando muito tempo e não está me fazendo nada bem. Estou de regime do Clube da Gula. Não saboreio mais as risadas sem porque que dou com as meninas. Já estou há um tempão sem degustar o empreendedorismo e as gracinhas dos meninos. Nossa intimidade sem limites, nosso conhecer pelo olhar estão na base do "sem açúcar". Tudo muito light.
Outro dia saímos para jantar: eu, Fe, Si e Rafa. Ju e Teo recusaram. Karin e Guga não se animaram. Beto em São Paulo e Carla fora de área no celular. Casal Rossi em reunião.
Ontem quis ligar para a Van, mas já eram 22h e pensei "ela está em campanha". Engoli a vontade de ouvir as verdades que só ela fala, assistindo A Rainha no Telecine. Mais indisgesto, impossível.
Mas, recebemos um convite especial: 30 anos da Imediato, a paixão da vida do Beto - Carla, vc entende, né? Um momento especial para ele e para a gente. Um convite irrecusável, um encontro para nos fartarmos do que temos de melhor: nós mesmos e nosso amor incondicional por uma amizade que às vezes precisa descansar quietinha por um tempo para depois ser bebida e brindada.
Queridos, chamem o táxi para o nosso próximo encontro.
Saudades da Sil.

"Um, doi, tei"

Assim a Maria conta seus passinhos cada vez que desce ou sobe a pequena escada lá de casa.
Assim ela fala para o Felipe começar a correr ou pular.
Assim ela me deixa morrendo de vontade de apertá-la e abraçá-la sem soltar, um tempão seguido!

Olha que coisinha mais fofa minha nova afilhada, a Beatriz.

Toda linda nessa foto, um tico de gente já curtindo sua prainha.

Menina da paz, essa!

O Felipe está todo amor com ela. A Maria, toda ciúme.

Balanço do primeiro semestre

Já são quase 10 anos que minha história ganhou a 6P. Um projeto profissional que foi ficando cada vez mais pessoal, até eu não saber onde terminava um e começava o outro.

Depois das crianças, principalmente depois da Maria (eu confesso), a agência voltou a ganhar o status de "trabalho". Se não fosse assim, teria me perdido no meio do furacão.

Bom, as crianças vão crescendo, eu também, a agência também. E nesse processo de crescimento conjunto, eu estou orgulhosa de chegado até aqui sem ter deixado nada para trás.

Neste fim de semana, gostei do que senti: apesar de estar na classificação "profissional", é possível amar cada pedacinho da minha história com esta agência.

E, me sentindo assim, foi possível falar de criatividade para as 30 pessoas que me ouviam e me conheciam mais de perto. Porque o assunto era profissional, mas também era sobre o que sinto.

Bom, acho que vou seguir mais uns 10 anos ao lado desses dois queridos, que, cada um do seu jeito, estiveram comigo e não me deixaram desistir de ser a Silvia da 6P.

Para Felipe, Maria e Fernando

Hoje saí de casa cedinho e não voltei. Ainda vou ficar mais um tempo na agência.
E o meu coração tá apertado demais de saudade dos meus amores.

Queria escrever como meu feriado foi bonito. Mas escrevi, apaguei, escrevi, apaguei...
Não consegui traduzir como foi bom me reabastecer de mami, Si, Maria, Felipe, Nana, Pedro,com direito à dormidinha no meio do dia. Estou feliz.

Acabei de ver a Alice Braga no Irritando Fernanda Young.
Fofa essa garota. Gostei!
Ah, o jeito dela falar, sorrir, olhar, sei lá... comecei a entrevista achando familiar.
Depois me lembrei da PC.

Amo, amo, amo a minha menina.

Quando papai vai viajar

Fe,
Para você. Com todo carinho e amor dos nossos pequenos.
http://www.goear.com/listenwin.php?v=498e9a8

"Conversavam sem precisar de palavras". Foi mais ou menos assim, li no site do Estadão, que o Aécio Neves falou sobre FHC e D. Ruth. Foi impossível não ficar tocada diante da imagem de um presidente, um homem inteligente acima de tudo, sensato e poderoso, sucumbindo à perda de seu amor, de sua companhia, de seu par, com lágrimas nos olhos e expressão incrédula.
Eu, sigo acreditando sempre que o amor é a minha essência. E que bom que seja assim.

Lins e as crianças

Elas amaram. Cada minuto, cada mergulho, cada brincadeira.

Eh, turma boa, gente!

Lins 2008

Eu poderia falar várias coisas sobre a amizade. Me considero felizarda. Tenho amigos que amo. Amigos que conheci na escola e que são minhas companhias constantes. Amigos que fiz na faculdade, que fiquei anos sem ver, mas não perdi nem o carinho e nem os assuntos.
Adoro pensar nessas pessoas que cercam a minha vida e conviver com o que têm de melhor ou pior.

Acho que já postei aqui o quanto me alegrava o fato do Felipe ter feito amigos verdadeiros também. Posso estar sendo pretenciosa, mas sei que sua turma de escola é especial e diferente. Aquelas crianças têm uma energia muito boa, contagiante. Confiam umas nas outras, se entregam ao brincarem, ao decobrirem algo novo, até ao brigarem.

Dessa turma do Felipe, surgiu uma turma de pais. E a mesma energia nos contagiou. Nos ligamos uns aos outros, nos entendemos, nos ajudamos. Rimos, rimos muito. E das reuniões de escola, passamos a nos encontrar em restaurantes, barzinhos e em viagens inesquecíveis.
Na última semana, estivemos em Lins. Pais, mães, criançada. Piscinas quentinhas, monitores. Plena alegria em dias de descanso e conhecimento.

Já havíamos feito a mesma viagem há um ano. Foi um aquecimento, uma aproximação que deu certo. Na viagem da última semana, pude ver confirmado o sentimento que já estava tão dentro de nós: o que nos gostamos muito. Muito mesmo. E torcemos uns pelos outros, e queremos nos ver mais, e planejamos que nossos filhos estudem juntos por muito tempo.

Ouvi que somos uma família. E vi várias pessoas com olhos marejados, concordando com o que o coração sentiu de verdade. Foi como um grande abraço, daqueles quentinhos, que confortam e embalam o que temos de melhor. Que bom!

Tudo que eu desejo

Uma família feliz. Com pai, mãe, irmãos, filhos, avós, tios, primos. Ah! marido e mulher.
Almoços de semana com o Fernando, Felipe e Maria na mesa.
Jantares a dois.
Amigos sempre por perto.
Trabalho e exemplos a serem dados e seguidos.
Amor em tudo que eu faço. Amor em tudo que eu recebo.
Saúde.
Saber sempre que listei aqui, o que me faz abrir sorrisos a cada dia. E que viver assim é muito, muito bom.

Festa junina do Itamarati. Amei.

Além de todas as coisas típicas, da decoração às comidinhas, teve o Felipe dançando muito feliz. Teve a Maria de pintinha no rosto e maria-chiquinha no cabelo, pulando sem parar. Teve a Nana e o Pedro na escola do primo, vovó Dagna e vovô Godô curtindo a quermesse e uma mesa de amigos para jogar conversa fora. Como se diz por aqui: "Teve bão demais!"

Mas a sensação mais gostosa foi a de entrar na quadra do colégio para ver o Felipe dançar, sentar na arquibancada e me sentir com uns 7 anos, nas festas juninas do Metodista, onde eu adorava dançar a quadrilha. Também olhei as adolescentes, provavelmente do nono ano (não é mais oitava série) com cestinhas repletas de coração, vendendo correio elegante e fazendo uma graninha para a festa de formatura (quem já não fez isso?). A diferença é que as quadrilhas viraram danças folclóricas, que exaltam os costumes do Brasil. E as formaturas da oitava série agora são no Club Med. Pois é... velhos tempos, novos dias!

Desde ontem, quando ouvi no carro indo trabalhar, o Fe e essas letras de amor não saem da minha cabeça.

Se você não vem comigo

Nada disso tem valor

De que vale

O paraíso sem o amor...

Se você não vem comigo

Tudo isso vai ficar

No horizonte esperando

Por nós dois...

Além do horizonte

Existe um lugar

Bonito e tranqüilo

Pra gente se amar...

- Felipe, você gostaria de ir para a Disney?
- Ah, prefiro ir para a Africa. Já pensou, mãe... um safári...
E seus olhinhos se voltaram para a programação do Animal Planet que ele não pára de assistir.

As festas e os amigos

Estar entre amigos é muito bom. E na última semana tive várias provas disso.

A festinha do Felipe na escola foi uma delícia. Seus amigos e suas professoras mostraram o quanto gostam dele e ele retribuiu com a felicidade estampada em cada gesto. Depois, fomos para a Famosa Pizza, para comemorar com os primos, a família e o montão de amigos que ele chamou. Junto desses amigos, seus pais, que se tornaram uma turma muito querida por mim e pelo Fe. Sem falar no Clube da Gula, sempre perto, sempre com assuntos para colocar em dia!

Depois, teve a festa junina do Lucas. A Carla e o Beto capricharam, tava tudo tão lindo, cheio de carinho. A primeira quermesse do ano encantou as crianças com as barraquinhas, as prendas, as brincadeiras. E os adultos com quitutes e bebidinhas típicas. Ainda teve o aniversário do Baleia e do Guga. Só diversão e conversa boa. Muita amizade nas palavras do Beto sobre a trilha do Fernando em Campo Grande. Mais amizade em estar perto das meninas e rir, rir, rir.

Para encerrar, os 6 anos do Lucca. Mais uma festa boa, daquelas onde os amigos se encontram e não querem ir embora. E olha que já eram 22h de domingo...