Natal

O Natal chegou, passou e realmente neste ano meu espírito não estava tão natalino assim. Cheguei exausta para a festa. A correria de fim de ano me estressou profundamente.
Gostaria de ter colocado mais luzinhas na minha casa, acendido mais vezes a minha árvore, passeado bastante à noite para ver a cidade iluminada.
Mas saí da agência muitas vezes bem tarde nas últimas semanas e passava batido por qualquer decoração. Não tive muito saco para levar as crianças para ver papai-noel de shopping.
O Natal sempre me encantou, mesmo com correria. Mas esse ano não. Até que vi as crianças bem lindinhas com olhinhos brilhantes esperando o papai-noel chegar. Ah, o que seria desse Natal sem esses olhinhos?

Promessa de ano novo

Eu prometo que no ano que vem terei mais dias como o de hoje: manhã com as crianças, tarde com os afazeres e noite com as amigas. Obrigada, Si e Van.

Tic-tac

Sou mãe de menina. E estou mais completa porque agora já dá para colocar tic-tac no cabelo da Maria. Linda, linda, linda.

Chorou, mãe?

No dia 7 de dezembro, o Felipe se formou. Acabou a educação infantil.

E meu coração ficou tão cheio de encantamento, que não sabia se ia dar conta de tanta alegria e orgulho. Meu filho ali, no palco, recitando poesia, cantando, fazendo graça...e quando meus olhos estavam fixos nele, encharcados de amor, ele acabou de cantar e perguntou: chorou, mãe?

Ah, chorei sim! E ri junto. E senti tanto amor, mas tanto amor, que não cabia mais em mim.

Olhei para o Fernando e pensei como foi bom formar uma família ao lado dele e como será bom seguirmos juntos até a próxima formatura!

6Play

Foi uma noite para guardar no coração.

Pude ver nos olhos de cada um que estava presente na festa de fim de ano da 6P um pouco de orgulho e satisfação. Vi colegas de trabalho, fornecedores e clientes felizes. Vi meus sócios e minha família felizes. E me vi muito feliz também.

Fim de ano

Trabalho, trabalho, trabalho.
Estou em dias de não almoçar com as crianças, não levar o Felipe na fono nem no futebol.
Minha irmã levou a Maria no pediatra. Tive reunião na hora da consulta.
Não vou poder acompanhar o Fe na festa da empresa. Também não vou para São Paulo fazer compras de Natal. Nem em Ribeirão eu to conseguindo comprar meus presentes!
É fim de ano e não me peçam para fezer propaganda da vida de publicitária.

Mas, no fim de ano já teve formatura do Felipe e campeonato de futebol (tema para um post inteiro!!!) . Vai ter amigo secreto do Clube da Gula, festa da 6P, Natal em família e aniversário da Si . E ainda bem que vida se renova.

Ballet

Ontem fui assistir a Si e a Nana em uma apresentação de ballet.
Que lindo. Meu coração se apertou de amor quando a minha afilhadinha entrou de titi rosa, coque perfeito e encheu o palco de graça.
Depois, foi a vez da Si. Linda de azul. E leve num pas de deux que deixou todas nós, amigas que estavam assistindo - eu, Van, Ju, Carla e Karin - de boca aberta, surpresas e encantadas.
Amei, amei, amei!

Não consigo resistir ao encanto dessas imagens. Não pela técnica, luz, enquadramento... nada disso foi pensado para registrar momentos que mostram o quanto a minha família é cheia de amor. E isso me faz muito feliz.

Férias

Hoje é domingo e amanhã vai ser segunda-feira de férias.
Eu ando tão cansada que ainda não sei o que devo fazer em uma segunda-feira sem 6P. Já coloquei mais de mil coisas em uma lista imaginária. Comprar tudo que as crianças estão precisando, dar uma geral nas minhas coisas, depilar, pensar no que devo providenciar para a praia, arrumar as malas e finalmente entrar em férias.
Nunca saí da agência em novembro - mês das campanhas de Natal, das decisões de fim de ano, da loucura. Costumo dizer que estou na safra, termo tão comum nessa minha vida de esposa de produtor rural. Mas, esse ano não teve jeito. Vou voltar melhor depois de parar um pouco. Preciso sair do furacão e respirar uma brisa mais tranquila. Pensando bem, nesse sentido foi bom Lisboa não ter dado certo. Meu único compromisso na semana que entra é colocar o corpo e a mente em dia. Nenhum museu, restaurante, loja ou sei lá mais o que para conhecer.
Tenho a sensação de que uma Silvia mais bacana vai voltar da praia do Engenho.

Tatas

Nunca me senti tão Simone como estou me sentindo agora. E estou gostando de ser irmã caçula.

Me pego fazendo coisas que sempre foram extremamente contestáveis no meu (antes) tão seguro ponto de vista. Esqueço de tomar pílula, fico indecisa para decidir coisas pequenas e culpada por deixar as crianças. Quero viver para a família. Também quero ir para a casa da minha mãe e dormir à tarde, enquanto ela fica com meus filhos.

Sei lá o que está acontecendo comigo, mas está sendo bom para entender que agir assim, como a minha flor, tem feito eu vê-la de forma diferente: suas fraquezas agora são singelices, e a minha vida precisava delas.

Estou muito confortável nesse colo de Si.

Virei vítima

Sem querer dar uma de Luciano Huck (pessoalmente não tenho nada contra o seu artigo, até gostei), estou bem chateada com os rumos que as coisas tomam nesse nosso país. Virei vítima.
Não vou mais para Portugal. Minha merecida lua-de-mel esbarrou na crise da BRA. Minha passagem foi para os ares. O jeito é pegar nosso dinheirinho de volta e voltar a sorrir. Aproveitar as férias que já estavam programadas e enfrentar umas estradinhas esburacadas até chegar numa prainha. Lá, olhando o mar, pensarei nas caravelas da terra de Cabral que não pude conhecer.

Reforma terminada

Bom, depois de meses com pedreiros martelando sem parar, a minha casa está devidamente reformada. E ficou como gostaríamos que ficasse: uma delícia. Minha área externa vale por uma casa inteira!
Agora, a piscina tem parte rasinha para as crianças brincarem e os adultos também. Tem espaço para os amigos, tem TV para os jogos de futebol, para os DVDs do The Coors, dos Tribalistas, da Ivete, dos sertanejos do Fê e para os desenhos do Jetix e do Discovery Kids. Ah, o mais importante... tem gente que eu gosto sempre por perto.
Para quem ainda não foi, as portas estão abertas.

Semana que vem vou viajar com o Fê. Lua de mel em Lisboa. Viagem de casal, com o Beto e a Carla, que no ano passado mostraram ser ótimas companhias para viajar.
Ter um tempinho só para nós dois vai nos fazer muito bem, tenho certeza. Mas, dá um apertinho no coração ir para tão longe das crianças... um oceano inteiro de distância.
Bom, estou tentando ir tranquila. Meu amor por eles é bem maior que esse oceano e que essa semaninha distante. Como diz o Felipe, é "infinito e além".
Eu e o Fê vamos nos abastecer de romance, de cultura, de diversão. E meus filhotes, de carinho e alegria junto com a vovó Ita, Noninha, tia Si, tio Rafa, Nana e Pedro.
É... posso ir tranquila. Que bom é ter essa família que eu amo tanto por perto.

Bom, falando em irmãos, este post vai para a Vanessa. Minha irmã de coração, que nem precisa assinar seus comentários. Eu a reconheço pelo jeito de falar, de escrever!
Obrigada,Van. Nesse dia frio vc já me esquentou com um pouquinho da sua praticidade. Te amo!

Ai, como eu amo esses dois! Ainda mais assim, juntinhos, sendo o que eu e a Si sempre fomos uma para a outra: fundamentais.

O tempo mudou. Está mais frio e quieto.
Por dentro, também me sinto assim.
E fria e quietinha fico pensando nas mudanças que precisam acontecer para eu voltar a me aquecer.

Smartphone, smartlife?

Nunca fui avessa à tecnologia. Apenas não sou fissurada em plugs and plays all the time.
Meu MSN é desativado. Não tenho Orkut, nem avatar. Minha vida é uma só, de carne e osso. Com alegrias e tristezas cara a cara, olho no olho. Mas, tenho o blog, a expressão on-line do que sinto no coração. A minha tecnologia com perfil de romance.
Por isso, o Smartphone nunca foi objeto de desejo para mim. Não tem charme, nem graça. Sei lá, não combina. Relutei, relutei. E meu novo celular virou até assunto para terapia. Não o celular em si, completíssimo, com e-mail, arquivos editáveis etc, etc. Mas a vida que ele representa... tão corporativa quanto o plano empresas que estamos fechando. Isso sim, me incomoda.
No fim, aceitei. Sucumbi aos apelos de minha amiga Karin - "é a tendência", ela disse. Vou fazer um teste e ver no que dá. Afinal, é melhor tentar (pelo menos) não se fechar ao que o mundo moderno oferece. Vou usá-lo com a ótica da praticidade e não pelas exigências corporativas. E quem sabe, em suas teclas eu escrevo meu próximo post.

Tropa de Elite

Filmaço! Confirma valores, condena valores. Depende de que lado você está. E depois de assistir, "ou a gente se omite, ou se corrompe, ou vai para a guerra". Vale para pensar!
E o Wagner Moura? Esse é o cara.

O casamento

O casamento da Carola e do Daniel teve tudo que precisava. Amor, amor, amor. Na forma de amigos, de família, de beijos, sorrisos e músicas para embalar meu coração junto com o do Fê e de muitos outros casais não tão novinhos como os noivos.

Mas, o amor em forma de crianças em traje de festa... ah, esse encantou mesmo. Palavra de mãe!

Gente feliz!

Faz 8 meses que meu coração se enche de amor. A minha Felipinha ("é a cara do irmão" - todos falam) ganha diariamente ares de Maria, expressões que são só suas, cheirinho que é só seu. E um olhar cativante, delicado, que brilha de encanto.
Ah... eu fico pensando como é possível amar tanto tanto essa moleca enfeitada de flor!

Ando pensando muito em dias com o mar de paisagem.

Primeiro Ano

Escolhi a escola em que o Felipe estudará a partir do próximo ano. Fiz a matrícula. Meu menino terminou uma etapa de sua vida e segue para o primeiro ano. Não é mais jardim, nem pré, nem grupo. Nem turma dos cantos e contos, dos animais, da natureza, das trilhas e trocas. Em vez da escolinha, a escola grande, com enormes quadras de esporte, salas de informática, de artes, de música. Com carteiras para sentar, cadernos encapados, lição de casa, lápis preto bem apontado.

Vou sentir saudade da vida que passamos na Escola Semente. Acolhedora até o fim do mundo, construtivista de uma sabedoria que me encanta e emociona a cada descoberta do Felipe. Lá, ele semeou muitas coisas que agora vai colher no Itamarati, um colégio bem maior na estrutura, mas que também tem coração. Foi assim que eu senti.

O Felipe cresceu. E com ele eu e o Fê crescemos também.

Senti muita paz no batizado da Maria. E me alegrei em ver minha florzinha sendo abençoada por palavras de um homem sábio e sensível - Dom Geraldo. Também me fez bem ver seu irmão, seus priminhos e amigos participando de tudo, os adultos se entregando aos bons sentimentos, a família unida. Gostei do ritual, de estar na igreja, de entregar minha filha aos caminhos cristãos e de ter certeza de que vale a pena segui-los.

Para Ju,Si e Van

Ontem, senti cheiro de Séve. Acho que alguém da agência estava usando.
Minha memória voou para um endereço certo: rua Chuí, 210. E me (re)vi experimentando roupas e mais roupas das malas do "change".

A Maria já ganhou presentes lindos para seu batizado, que será no próximo domingo:
uma casa preparada com todo amor pela vovó Dagna, cheia de carinho para receber as pessoas que são importantes para nós;
um texto lindo que a vovó Ita achou na Bíblia;
idéias fofas da tia Si e da priminha Nana para as lembrancinhas;
uma madrinha especial, que traz com ela uma nova vida para alegrar as nossas...

E o domingo de primavera ainda nem chegou.
Deus te abençoe, filha querida!

Igual, mas diferente

Descobri uma coisa no carro, ouvindo as músicas que gosto e também as que o Fernando gosta. Eu sou "Vilarejo", ele "Vida Boa". Letras, ritmos, arranjos e preconceitos a parte, assim, na mensagem, tem alguma diferença? É só fechar os olhos e imaginar que dando uma decorada no ranchinho, ele vira vilarejo.
Amor a gente sente na alma, não na forma.

Vilarejo
Há um vilarejo ali
Onde areja um vento bom
Na varanda, quem descansa
Vê o horizonte deitar no chão
Pra acalmar o coração
Lá o mundo tem razão
Terra de heróis, lares de mãe
Paraiso se mudou para lá
Por cima das casas, cal
Frutos em qualquer quintal
Peitos fartos, filhos fortes
Sonho semeando o mundo real

Vida Boa
Moro num lugar
Numa casinha inocente do sertão
De fogo baixo aceso no fogão
Fogão à lenha ia
Tenho tudo aqui
Umas vaquinha leiteira, um burro bão
Uma baixada, ribeira e um violão
E umas galinhas.. ia
Tenho no quintal
Uns pés de fruta e de flor
E no meu peito por amor
Plantei alguém, plantei alguém
Que vida boa ou ou ou
Que vida boa

Quem consegue...

...passar no drive-thru do Mc Donald's e não comer a batata até chegar em casa?

Responsa.

Nesses dias de muito trabalho na agência e em casa, o Felipe me deu uma aulinha de que responsabilidade é responsabilidade. E eu, querendo voltar no tempo...

Segue o diálogo:

- Ai, filho, quer saber? O bom mesmo é ser criança!

- Ah.... mãe... vou te contar um segredo (falando baixinho no meu ouvido). Sabe, também é bom ser adulto.

- Por que, meu amor?

- Porque senão não ia existir nem pai, nem mãe!

Bom, o mais legal do blog é ouvir, ou ler, os comentários de quem está me acompanhando via Internet. Estou feliz por meus textos fazerem bem para as pessoas. Algumas dizem que choram, outras que se alegram, se emocionam, se divertem! Sintonia total com o que eu também sinto em cada post.

Estou esgotada. Tentando arrumar força para fazer o que tem que ser feito: trocar de empregada, liberar a babá, por no ar as campanhas que estão na minha mão, conhecer pontos de outdoor, rádios, revistas e um monte de coisas em Goiânia, Santos e Uberlândia como eu conheço em Ribeirão... enfim, não importa. Meu tempo não encontra seu ritmo nesse furacão. E a correria que sempre me acompanhou já não faz o mesmo efeito nessa minha mente cansada de velhos conceitos, cheia de novas idéias sobre a vida.

Pietra

Eu já estava atrasada, muito atrasada para esta visita. O primeiro presente ficou pequeno. Comprei outro, mais de acordo com os 2 meses da Pietra, a pedrinha preciosa do Daniel e da Josi. A cara da mãe, a serenidade do pai.
Um amor de menina, tão pequenina, já com brilho no olhar.

Não sei se é coincidência, coisa do destino, neurolinguística, enfim... mas muito mais que um nome ou uma localização geográfica, Campo Grande já tem um significado para mim. Significa que tudo pode acontecer, que nosso campo sempre pode ser maior em vivências e oportunidades. É só olhar para o Fernando e perceber que grandes campos são trilhados por passos corajosos e admiráveis.

O Pequeno Príncipe de cada um

Ontem fui com minha mãe, a Si, Felipe, Nana e Pedro ao teatro assistir O Pequeno Príncipe da Luana Piovani.
Cenário lindo, acrobacias legais, trilha emocionante, crianças encantadas, com os olhinhos atentos e vivos. Tá... a peça emocionou e rendeu algumas lágrimas minhas no final e muitas palmas e comentários fofos de nossos petits. Mas, o meu Pequeno Príncipe é mais cativante que o da Luana Piovani.

A gente já não tem a mesma sala há muito tempo. Também não saímos para bater papo há algum tempo. Conversar sobre as coisas da vida, reclamar da empregada, contar as maravilhas dos filhos que temos... bom, também já se foi o tempo que isso era assunto do dia.
Mas hoje, em 10 minutinhos de conversa, reencontrei a Karin. Porque mesmo vendo ela todos os dias aqui na agência, nosso encontro tava difícil... planilhas, layouts, problemas, soluções, clientes. Ela sempre tão enérgica na agência, tão segura, tão no meio do furacão...
Bom, hoje tivemos 10 minutinhos. E foi bom saber que não sou só eu que estou precisando de ajuda para criar esse nosso filho de 9 anos que está ganhando o mundo.

Vestidos para duas florzinhas

Hoje fui com a Si ver os vestidos de dama-de-honra para a Maria e a Fernanda usarem no casamento da Carola e do Daniel. No meio de muita correria -nós estávamos atoladas de trabalho - tivemos meia-horinha muito, muito singela. Tecidos florais, organzas, tiaras de flor natural... e o coração se encantou só de imaginar essas duas florzinhas da foto entrando na igreja, iluminando o amor.

Blog e broncas!

Minha mãe, hoje, no telefone, conversando sobre a virose que me pegou de jeito e também deixou minha sobrinha Fernanda caidinha:
- Mas quem é que nadou na piscina gelada na casa da mãe da Vanessa?
Como ela ficou sabendo? Pelo blog.

Para ficar na memória

Teve muita amizade. Teve criança brincando, nadando em piscina gelada. Também teve criança com febre, com fantasia, e até bebê comendo bolacha de chocolate.

Talvez por isso, teve sabor de infância para quem já é adulto. Teve risada de quando éramos garotas, lembranças de uma fase que sempre volta quando estamos perto uma das outras.

Nossa, minhas queridas, como a gente precisa de pouco para ser feliz, né? Um telefonema despretencioso, um "tô indo", assim, do nada, um churrasquinho sem frescura, com queijo na mesa - já que estávamos na casa do João e da Olímpia.

Foi um fim de domingo sem cara de fim de domingo. Porque fim é algo que não combina com o sentimento que nos une. E vamos em frente, sempre assim!

Lendo a alma

Encontrei isso no blog da Toty, uma querida amiga de São Paulo, inspiradora do meu Letras e Amores. Era tudo que eu precisava para hoje.

"Qualquer caminho é apenas um caminho e não constitui insulto algum - para si mesmo ou para os outros - abandoná-lo quando assim ordena o seu coração (...) Olhe cada caminho com cuidado e atenção. Tente-o tantas vezes julgar necessárias... Então, faça a si memso e apenas a si mesmo uma pergunta: possui esse caminho um coração? Em caso afirmativo, o caminho é bom. Caso contrário, esse caminho não possui importância alguma." (Carlos Castañeda - Os Ensinamentos de Don Juan)

Amor de irmão

Eles são primos. Mas no fim de semana que passou, Felipe, Nana e Pedro viveram como irmãos. Todos na mesma casa, com os mesmos programas, se amando muito, brigando um pouquinho.

Com eles, o amor e os cuidados extremos da minha Flor querida e as brincadeiras e desencanações do Rafa - padrinhos do coração.

Lá em São Paulo, a Maria dormiu cercada pelos Backyardigans do Rica, e eu e o Fê descansamos numa casa que estava vazia de gente, mas cheia de carinho em cada canto arrumado para nos receber. Obrigada, Claudia e André - outros padrinhos do coração.

Friends

Hoje, me peguei no futebol do Felipe observando como ele é feliz ao lado dos amigos.

De repente, quase todos os meninos da sua sala da escola estavam lá, na Futebol Arte, jogando uma bolinha. Sem falar no João do condomínio, que foi assistir ao jogo...

Enfim, meu mini-Fernando é assim mesmo: cultiva amigos por onde passa. E eu e o Fe, colhemos um presentão: uma turma de pais pra lá de animada, gente boa de verdade, grandes pessoas.

A sensação de ter meu filho cercado por esses amigos é de extrema felicidade e tranquilidade. Sei que entre essas crianças e seus pais, ele está seguro e livre para crescer brincando, aprendendo, ajudando...

Que bom!

Amei...

...ter conhecido o Felipe, filho da Claudinha, e ter levado a Maria para ela conhecer.

Jantar à luz de velas

Depois de uma semana com o Fernando trabalhando fora, no MS, resolvi caprichar no jantar. Uma massinha caseira que ele trouxe e um molho que fiquei invantando estavam no fogão, enquanto, embalados por uma cervejinha gelada, conversávamos sobre as novidades, a reforma da casa, as crianças...
Falando nelas, a Maria estava dormindo e o Felipe, acreditávamos que também. Mas, foi colocar nosso macarrãozinho na mesa e escutar seus passinhos pelo corredor! De pijama e cabelos espetados, olhinhos vermelhos de sono, sentou-se à mesa com uma classe que gostaria que ele tivesse todos os dias na hora do almoço. Olhou para nós e com o charme que só ele tem, soltou a frase:
- Vocês querem companhia?
Jantamos os três. Felizes da vida.

Gente de longe, gente de perto

Ontem a Fer Orrigo me mandou um e-mail. E, mesmo lá de Londres, ela está bem perto de mim. E, mesmo com vidas tão diferentes, a gente se entende tão bem.
Nas madrugadas, ela dança, eu amamento. Nas viagens, ela conhece o mundo. Eu, hotéis com monitores. Ela batalha por uma carreira em Londres. Eu, por umas manhãs com as crianças. Tudo diferente.
Bom, quando vai chegando o fim do ano, fico esperando ela chegar aqui no Brasil para tomar uma cervejinha lá em casa. Junto com a Van, a Si, a Carla, a Ju. A gente querendo ouvir suas histórias malucas. Ela querendo brincar com as nossas crianças. Tears!

Todo dia

Hoje, no carro, levando o Felipe para a escola
- Mãe, não tenho nenhuma novidade para contar...
- Como não? Você não brincou bastante ontem, montou a barraca nova com o papai, fomos ao...
- Ah, mãe, isso não é novidade. É rotina.
Permaneci mais quieta o resto do caminho. Feliz com o vocabulário do meu filho. E também por perceber que brincar muito faz parte da "rotina" dele.
Mas, o que eu vou arrumar de "novidade" para o próximo fim de semana?

O Clube da Gula

Desde que criei o blog, minha vontade de postar algo sobre amizade vem crescendo. Acho que é porque quando escrevo, penso em quais são as coisas importantes mesmo na vida. E na minha vida, o Clube da Gula ocupa posição de destaque.
Para quem não sabe, o Clube da Gula nasceu para uma turma que se ama comemorar a amizade comendo! Assim mesmo, comendo para degustar uma amizade tão legal e tão verdadeira!
Amizade de anos, daquelas que não se encontram mais por aí.

Nosso Clube nasceu fechado, afinal, nossos segredos eram nossos desde os tempos do colégio, nossas graças só tinham graça para nós mesmos. Fe e Sil, Si e Rafa, Ju e Teo, Carla e Beto, Van e Baleia. E também a Fer Orrigo, que mesmo lá de longe, na sua versão inglesa, com ou sem James, sempre teve lugar garantido em nossas reuniões. Mas aí, a vida nos apresentou outras pessoas se tornaram importantes para nós. E a Karin e o Guga foram muito bem-vindos ao nosso mundinho particular de graças, piadas, amigos-secretos e reflexões sobre nós mesmos. E, que reflexões!
Só quem já recebeu os veredictos do Téo, da Si e do Baleia sabem como eles são flecha no alvo. "Cabeça"!

Bom, ultimamente nossas reuniões gastronômicas estão muito distantes da frequência inicial. Mas, nossa amizade não perde o tempero nem o sabor. E, meus amigos queridos, espero que este post e este blog sejam um salzinho para que a gente continue saboreando esse sentimento tão especial que nos une de forma intensa. Cheio de gula.

6 meses

Outro dia, minha avó Arlinda me disse: "Silvia, daqui a pouco você tem um filho moço". Falou isso ao ver que o Felipe está crescido, articulando idéias e ganhando independência.
Hoje, constatei toda a verdade da frase. Minha pequena Meg faz 6 meses. E ainda estou pensando que parece que foi ontem que ela nasceu.
O tempo não volta e estou muito feliz de conseguir aproveitar cada momento do crescimento dos meus filhos. À minha maneira vou conciliando as coisas e fazendo cada minuto render. Não é sempre que a fórmula funciona, mas tem dado certo.
Aos poucos, a escola, o médico, o dentista, a natação, as festinhas e as vacinas das crianças vão se ajeitando na minha agenda junto com a agência, a casa, o Fê... ainda faltam a ginástica, o inglês e o Dormir, assim mesmo, com D maiúsculo.
Concluindo, sabedoria de vó não se contesta. Parece que foi ontem, mas "daqui a pouco, meus filhos estarão moços".
A Maria está com 6 meses, e o Felipe já tem 5 anos. É melhor encher meus dias com cheirinho de bebê e sorrisos infantis enquanto há tempo para isso!

Bridget Jones

Estou com vontade de fazer regime, mas sem nenhuma intenção (pelo menos séria) de parar de comer.

Aliança

E o que era diferente,
vai ficando igual,

o que era distante,

espera a hora

do encontro.

Seguro, o amor cresce

para ser eterno.

Faz bem para o coração.

Genética

Hoje o Felipe foi com o Fernando para o escritório. E usou, por conta própria, camisa xadrez, calça jeans e botinhas tipo Caterpillar. Alguém duvida de clonagem?

A vovó Ita

Minha mãe sempre foi um ótimo exemplo. Em tudo que faz na vida ela é exemplar. Correta nas atitudes, no trato com as pessoas, no português. Nos textos então, nem sem fala.

Na minha vida sempre foi muito comum ouvir elogios sobre a minha mãe. Quando falo"sou filha da Ithayr", os sorrisos se abrem e a rasgação de seda começa: "ah, ela é ótima", "adoro ela", "nossa, ela foi minha melhor professora", "é tão inteligente, né?".

Bom, para mim, ela é a melhor expressão do que significa o amor, a dedicação, a ética, a bondade e a segurança. Nossa, como é mais fácil tomar uma decisão depois de um papinho com a mami!

E, como crianças são ótimas para sentir energias humanas, boas ou más, a vovó Ita também se tornou uma ótima referência em todos os quesitos que as avós devem preencher. Das histórias de Monteiro Lobato às viagens inesquecíveis, passando por muitos brinquedos e chocolates, ela transforma a vida do Felipe, da Maria, da Nana e do Pedro em diversão pura.

E, mesmo sem nunca ter simpatizado muito com os animais, é capaz de entrar sozinha com as crianças num aquário em dia de chuva só para ver como são os movimentos do polvo.

Mais uma vez, exemplo de amor!

Entre a cruz e a espada.

A sensação é de não saber para onde correr.Enquanto uma parte de mim insiste numa vida mais calma, num acompanhar meu amor, lamber a cria e me encher de letras, música e línguas, a outra não cessa de me dizer: “Você não nasceu para isso. Pegue seu rumo, assuma seu posto e vá em frente”.

A terapeuta está de férias. E a insônia tomou seu lugar!

Descobrir o amor é sempre uma delícia.

Uma mistura de prazer, paz e descanso.
E, por mais que a madrugada me consuma, que o sono insista em me perseguir durante o dia, eu descanso olhando os olhos da Maria, os desenhos do Felipe, o meu sofá rabiscado... é a minha paz no meio da bagunça que se torna a vida de qualquer mãe.
“Mãe, eu te amo”. Existe prazer maior?