quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Tenho muito para falar sobre Lisboa e Barcelona.
Sobre uma mãe e duas filhas. Sobre tempo e cenário. Sobre letras e amores.
Mas hoje estou com muito, muito sono.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Ontem a Meg fez 3 anos.
Bem do seu jeito, acordou alegrando a casa. Ganhou beijinhos, carinho, declarações de amor. Não perguntou por presentes, queria mesmo é saber se já podia ir para a piscina. Essa menina quer mais é curtir a vida, adora as pessoas mais que as bonecas. Dança, canta e quer fazer ballet. Não se intimida com trovões, chuva nem escuro. Mas tem medo é o lobo mau, da bruxa, de bonecos desses dos trenzinhos de praça.
Na semana passada, essa garotinha estava se achando a tal na festinha de seu aniversário na escola. Mas sua alegria era servir o bolo aos amigos, ver o irmão na sua sala, mostrar o parque para a mamãe e o papai, compartilhar seu aniversário com sua pequena e amigável comunidade do G3.
Hoje, decidida que é, quis entrar sozinha na escola. Fiquei parada no portão, vendo a pequena feliz da vida rumo à sua sala, desejando sempre vê-la feliz da vida nos caminhos que escolher.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Que parto!

Depois que a Gisele Bundchen falou no Fantástico que o parto de seu bebê foi na banheira, sem anestesia e sem médico, não aguento mais o assunto nas rodinhas de conversa, na TV, no jornal, na Internet, enfim, só se fala sobre o quanto é lindo e nobre o parto assim, natural.
Cheguei a ouvir que a gente se sentia mais mãe com parto normal. Também ouvi que crianças de cesareanas não nascem, fazem-nas nascer.
Nunca quis entrar muito na polêmica sobre isso. O que é melhor ou pior depende de cada um, de cada caso. Particularmente, nunca me encantei muito com a ideia de entrar em trabalho de parto, passar 12 horas sentindo dor, ter que controlar minhas contrações e o olhar de assustado do Fernando (é, meu marido não sabe muito bem como se portar em situações assim, rsrs).
Como, grávida de 40 semanas do Felipe, eu não sabia o que era uma contração, e muito menos uma dilatação, foi fácil e tranquilo aceitar que não sou parideira nata. Fiz uma cesárea clássica, cercada de cuidados de um obstreta que é pura confiança, de um pediatra que é todo coração e alegria, de enfermeiras atenciosas e de um marido emocionado. Para mim, um parto bem humanizado, que me trouxe o bebê mais fofo do mundo - e a primeira imagem mais inesquecível da minha vida: aquele rostinho fofo e moreno que fez meu coração bater diferente - e ainda faz.
Com a gravidez da Maria já na trigésima nona semana, continuei sem saber o que é contração e dilatação. Tive outro parto cercada do mesmo carinho descrito acima. E a segunda imagem mais inesquecível da minha vida: o rostinho fofo e moreno fazendo meu coração bater diferente de novo. Pura emoção. Os dois partos mais normais e naturais que eu poderia ter tido!
Então, vamos lá, meninas que sofrem por não darem à luz na banheira: aproveitem seus filhotes nascidos de qualquer maneira. Aproveitem os dias de cuidados na maternidade. Quando chegarem em casa, seus pontos vão secar, você não vai morrer de dor, seus quilos a mais também vão sumir com uma alimentação bacaninha. Ninguém precisa ficar sentada na cama por causa de uma cesárea. Ah... também não acredito que crianças de cesárea choram mais ou sofrem traumas. Que bebezinho pode ser traumatizado quando a mãe está com a barriga aberta, mas o coração mais aberto ainda para amá-lo muito?
Bom, pra mim é assim!

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Eu acho bonito viver ao seu lado.
Isso eu desejei há tanto tempo e desejo ainda mais agora.
Porque é bom, me faz feliz.