sexta-feira, 28 de março de 2008

Inés da minha alma - Isabel Allende

Um livro lindo. Uma história de força, luta, conquistas. Um grande aprendizado sobre o Chile. E um amor de deixar o coração se encantar.

Felipe...

...fazendo lição:
-Mãe, pega meu ecolápis Faber-Pastel para eu pintar meu desenho!

...no teatro com a Nana:
-Tia, tô morrendo de medo da bruxa!
-Eu não, porque sou homem, viu!

...com João (do condomínio) no interfone:
- E aí, maninho! Cê nem acredita! Completei mais uma página do Ben 10! Manero, hein!

quarta-feira, 26 de março de 2008

Tem palavras que doem tanto quanto um tapa na cara.
Mas, nos fazem despertar. Aceitar que o que dói também modifica. E nos dá força para a defesa, o ataque e para levantar a bandeira da paz.

terça-feira, 18 de março de 2008

Histórias do MS

De Campo Grande, onde me diverti bastante num jantar com os amigos matogrossenses do Fê - que estavam me tratando muito bem - fomos parar em Ponta Porã, divisa com Pedro Juan Caballero, Paraguay. Bom, caí nas compras. Até aí, uma delícia.
Depois, seguindo indicações, fomos jantar num tal de Julio. Uma espécie de bistrô residencial ,se é que isso existe (estávamos no Paraguay, certo?) O cara recebe somente "pessoas seletas" em sua casa, aconchegante, mas repleta que uns quadros de um pierrot estranho e colorido em todas as paredes. É que além de "chef", o cara também se diz artista plástico.
Fomos bem recebidos e acomodados em uma mesa com uma decoração meio exagerada feita com flores artificiais,uma estátua de, me pareceu, um deus inca e umas ovelhinhas de artesanato. Um sonzinho de harpas ao fundo dava o clima romântico do lugar.
As entradas estavam Ok. Um carpaccio de um tal de ramón cru que nada tinha a ver com nosso presunto parma e uns patês de queijo e alho.
O tal do Julio tinha bom papo e se apressou em nos falar sobre a qualidade da carne do Chaco paraguaio que havia nos preparado, com um spaguettini italiano da melhor qualidade, acompanhados de um vinho - ótima safra argentina.
Estávamos mortos de fome depois de um dia de estrada e compras. O vinho argentino nos pareceu ótimo para quebrar o cansaço. Chegou o jantar. O spaguettini estava meio seco. A saborosa carne do Chaco mais parecia um lagarto ao molho madeira. Sem falar num salsichão que surgiu no meio do jantar - era para ser aperitivo para conhecermos o sabor de uma "excelente linguiça" também do Chaco, sei lá - mas veio no prato do Fernando.
O tal do vinho já tinha feito seu efeito. Estávamos bobos e alegres demais, e continuamos no nosso animado papo paraguaio, rindo e ouvindo as histórias de nosso muy amigo Julio. Um paraguaio falsificado que teve coragem de nos cobrar uma fortuna por uma comidinha bem safada e por um vinho que, vimos no outro dia, custava U$7,00 no Shopping China. Bom, o que se poderia esperar de um bistro em Pedro Juan Caballero? Hasta la vista, Julio!
Passar alguns dias com o Fe no MS foi bom. Pude confirmar o quanto a distância não interfere no sentimento que temos um pelo outro. Mas, interfere na vida cotidiana - da solidão de jantarmos sós à educação das crianças.
Até quando viveremos assim, não sei. Acho que nunca teremos uma casa onde poderei jantar com o Fê todos os dias. Não se muda uma alma cigana. Mas, foi importante amenizar nossa distância com momentos divertidos e amorosos iguais aos que passamos nesse fim de semana. Foi muito bom conhecer quem trabalha com ele, onde ele se hospeda, o que come, enfim... seria muito bom também ter coragem para conhecer uma nova forma de viver. Mas...

quarta-feira, 12 de março de 2008

O bom de ter blog

é receber ligações como a da Fer Orrigo, de Londres, querendo conversar comigo e saber tudo o que estava acontecendo na minha vida, porque leu os últimos acontecimentos no meu Letras e Amores.

Palavras de Felipe

O fernando foi avisar que a avó vinha vê-lo, pois iria viajar no outro dia. Ele respondeu:
Ah, isso não tem nada a ver!

Eu, brincando de fazer perguntas: Que bicho tem a pele lisa, sem pelos....etc, etc
Ele, enfiando a cabeça no travesseiro: Deixa eu pensar consigo mesmo!
Hoje vi a Si dançar ballet clássico. Com coque bem arrumado e sapatilha rosa.
E pensei que isso é mesmo para ela. Imagina eu ou a Vanessa, ou mesmo a Ju, coordenando pernas, braços, pescoço, dedos (tem que deixar tudo esticadinho)!!!
Me identifiquei mais com uma colega dela que estava com um short colorido e modernoso (lindo por sinal), cabelo amarrado, mas só com um rabo de cavalo sem pretensão, meias e sapatilhas pretas. Fazia cara de dor nos exercícios e ria dos próprios erros. Se fizesse ballet, acho que seria asim!

Hoje foram 4 km

Devagarzinho, trotando a 7.5 em média, passei meia-hora pensando nas coisas que vão me deixar feliz, muito feliz, se derem certo:
novos pequenos integrantes na turma;
conhecer Campo Grande;
cinema com minha mãe à tarde;
almoço com as amigas no Mousse Cake;
almofadas para o sofá da varanda;
ler mais livros (já comecei Inés da minha alma, da Isabel Allende, que conta a história de uma mulher que ao lado do marido conquistou o que hoje é o Chile - adoro esse "ao lado do marido");
acompanhar o Rafa nas suas maratonas e correr em Lins com a Andréa;
ah, emagrecer, é claro!

segunda-feira, 10 de março de 2008

3 km

correndo sem parar. Oba!!!

quinta-feira, 6 de março de 2008

Para quem estava reclamando do meu blog sem novos posts, voltei!
Estava com coisas para dizer, mas sem saber como escrever. Sem vontade de ligar o computador. Queria apenas viver minhas férias de 30 dias (acho que a última vez que tive férias assim era estudante) e por ordem nas coisas. Agora, à medida que os movimentos do meu rosto estão ficando mais normais, eu também vou me normalizando. Já estou quase lá, pronta para as fotos,ah, ah!

Minhas férias têm um ar de licença-saúde. Afinal, só parei porque o corpo mandou. Passei os 2 primeiros dias sem abrir meu e-mail. Depois, fui lendo uma mensagem aqui, outra ali, e hoje, depois de uma semana, já estou com uma certa vontade de meter o bedelho em coisas da agência. Mas, estou na minha. Saboreando o momento de cuidar de mim. Fazendo fisioterapia, acupuntura, terapia, ginástica, arrumando armários e histórias mal resolvidas.
Que bom é poder ter esse compromisso comigo e perceber que nunca mais vou deixá-lo tão de lado, tão longe de mim. Espero fazer com prazer as coisas simples e me abastecer de um tempinho para mim sempre que quiser e puder.
Quando se demora 30 dias (ou mais) para começar a esboçar um sorriso, fisicamente falando, percebe-se que encontramos algumas horas de dedicação ao que nos faz bem se realmente queremos nos encontrar.

Run baby, run

Estou com uma dorzinha nos braços, outra nas pernas. Também na barriga, o que me dá a sensação de trabalho cumprido. Que bom é voltar para a ginástica. E não vejo a hora de correr para os braços dos meus 7 km.

quarta-feira, 5 de março de 2008

Felipe

Estou curtindo muito meu filho mais velho.
Ele está crescido e com atitudes diferentes. Algumas encantadoras. Outras enlouquecedoras.
Estou amando ver como ele está empolgado com sua nova escola, sua nova rotina de estudante. Está curtindo muito cada palavra que consegue ler ou escrever. Amo ver sua letra (bem de menino, por sinal, tipo garrancho) nas lições de casa. Aliás, essa é uma nova rotina em casa. A lição de casa. Ele faz na boa, sozinho, pede para tirar a Maria de perto, porque senão ela pode rasgar a lição. Fofo! Seus desenhos estão tão mais definidos, suas conversas mais "adultas", ele mais companheiro, sei lá... Tomar banho e escovar os dentes, sozinho. Não fica lá essas coisas, mas é assim que começa, né!
Mas, tem hora que o bicho pega. E me sinto personagem de revista de educação de crianças. Sabe tudo que não pode? Ele quer. TV o dia inteiro. E só serve Jetix ou Cartoon. Discovery Kids é coisa do passado. Desenho tem que ter luta e travessura. Brinquedo é video-game e vou ver até quando eu consigo segurar e não dar um playstation que me é pedido todo santo dia. Sem falar na graça que ele vê em arrotar e rir da minha cara. Meninos, meninos... eu que fui criada na casa mais feminina do mundo, estou meio irritada, mas confesso que até acho graça no tal do Naruto e também no Ben 10.