quinta-feira, 30 de abril de 2009

A vida gourmet

A panela de pressão começa a dar sinais de descanso.
Trabalho cumprido, agora tem cheirinho de coisa gostosa no ar. Dá para apreciar, tá até gostoso.
Bom, eu continuo achando que há coisas que ficam mais saborosas quando cozidas devagar, em fogo brando, sendo apuradas, apuradas, até atingirem a perfeição. Tô querendo degustar meus dias assim.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Eu bem sei a resposta: minha filha, com febre há vários dias e bem manhosa, precisa mais de mim por perto que:
- o problema com o plano de mídia;
- o jantar para estreitar relacionamento com o cliente e o veículo;
- a reunião em São Paulo na quarta.
Mas, o que faço com essa resposta, ainda não sei.
Estou lá e cá, tentando dar o melhor de mim em tudo. E à noite, enquanto a febre não passa, penso que a Gracinha poderia ter respondido melhor as perguntas do pediatra.
Depois que a febre passa, penso em dormir até mais tarde. Mas cliente tem prazo. Quer tudo pra ontem. Eu sigo, com a insônia de companheira, tentando por um prazo final neste cansaço que insiste na parceria comigo.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Hoje fiquei toda feliz ouvindo o Gama do Sambô dando entrevista no Pânico.
Ver quem a gente conhece fazer sucesso faz bem!

quinta-feira, 9 de abril de 2009

1 aniversário e 1 funeral

Aos 35, diria que estou escolada em encarar funerais. Não que isso seja uma grande vantagem em minha vida, talvez preferisse estar no time dos que não sabem o que fazer diante da notícia da morte.
Mas, receber os parabéns em um velório me pareceu meio estranho. O fim da vida estava bem ali, diante de meus olhos, enquanto eu tentava organizar em minha cabeça, o quanto ainda me falta viver. Pensei na longa existência que foram os 93 anos da dona Lola, avó do Fernando e vi a vida seguindo seu curso normal.
Tratei logo de ser prática. Escrevi algumas frases para as coroas de flores. Ajudei a organizar um chá e um café e quem pudesse ficar com as minhas crianças e as das minhas cunhadas. Abracei meu marido com amor sem fim. Sorri ao receber parabéns, agradeci aos que me desejaram pêsames e passei meu aniversário com uma serenidade bem balzaquiana.