Um pulo na piscina.
O queixo na borda.
O choro forte da Meg. O meu, doído. Porque coração sangra mais que queixo.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Ontem, das 18h às 23h50
Buscar na escola, chegar em casa, preparar o que comer. Descer para a piscina, brincar, conversar com a amiga, receber o sobrinho, subir para o apê, arrumar a mesa, por a galerinha pra comer: 2 filhos, o primo e um amigo. Conversar mais com a amiga, acolher o choro do filho, vê-lo voltar a sorrir quando uns 4 meninos do prédio entram em casa. Despedir-se da amiga. Ligar para o marido que está viajando, falar de amor, saudade e amenidades. Lembrar de ligar para a outra amiga que faz aniversário. Receber a irmã e a sobrinha, ficar feliz, separar umas roupas, despedir-se da irmã e dos sobrinhos. Fazer a filha dormir. Arrumar a cama para que o amigo do filho durma em casa. Colocar os meninos no banho. Liberar TV com jogo do Goiás e não sei quem no quarto do filho para ter meia horinha de TV no meu quarto. O filho dorme, o amigo quer matar a saudade da mãe. Ligar para a amiga, ver passar a saudade, olhar o garoto dormir tranquilo e pensar "gosto mesmo deste amigo do meu filho". Constatar que está tarde para ligar e dar parabéns para a outra amiga, a aniversariante. Abraçar o travesseiro e dormir tranquila o merecido e profundo sono de uma mãe feliz com seu dia!
terça-feira, 30 de novembro de 2010
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
Petit Marie
Eu, acordando a Maria:
- Bonjour, Marie!
- Mamãe, Maria em francês é Marie, né?
- É, chérie!
- E Silvia?
- Silvie.
Ela olha para o casaquinho que eu estava vestindo.
- E casaco é casí!
- Bonjour, Marie!
- Mamãe, Maria em francês é Marie, né?
- É, chérie!
- E Silvia?
- Silvie.
Ela olha para o casaquinho que eu estava vestindo.
- E casaco é casí!
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Eu preciso dizer que ainda que eu estivesse muito feliz por mudar de casa, chorei compulsivamente vendo minhas coisas sendo encaixotadas. Chorei por ver os vizinhos chegando para falar tchau. Chorei, chorei, chorei um dia inteiro.
No outro dia, me enchi de alegria ao receber todas aquelas caixas na casa nova. Chorei baixinho ao ver que à noite existe luz na cidade. Agora, fico andando pelo bairro, dou um pulo no supermercado, uma passada na farmácia, levo a Maria para tomar sorvete num estalo de dedos. De casa à escola, 2 minutos. Para a agência, uns 4, acho.
Todas essas facilidades tornaram também fácil e rápido o meu sorriso com esse novo ambiente.
Ainda estamos em exploração. Ainda nos sentimos como que hóspedes em um hotel. Mas somos uma família renovada curtindo a vida. Bom, né?
Hoje fui ao Royal Park. Engraçado como em pouco mais de 10 dias o bairro mudou. A portaria foi pintada. Agora tem heras crescendo no muro. Precisava pegar correspondência, deixar o cheque do piscineiro... escolhi o portão de moradores, bati o maior papo com o Carlos, porteiro.
Eu mudei, mas ainda não me sinto visitante!
No outro dia, me enchi de alegria ao receber todas aquelas caixas na casa nova. Chorei baixinho ao ver que à noite existe luz na cidade. Agora, fico andando pelo bairro, dou um pulo no supermercado, uma passada na farmácia, levo a Maria para tomar sorvete num estalo de dedos. De casa à escola, 2 minutos. Para a agência, uns 4, acho.
Todas essas facilidades tornaram também fácil e rápido o meu sorriso com esse novo ambiente.
Ainda estamos em exploração. Ainda nos sentimos como que hóspedes em um hotel. Mas somos uma família renovada curtindo a vida. Bom, né?
Hoje fui ao Royal Park. Engraçado como em pouco mais de 10 dias o bairro mudou. A portaria foi pintada. Agora tem heras crescendo no muro. Precisava pegar correspondência, deixar o cheque do piscineiro... escolhi o portão de moradores, bati o maior papo com o Carlos, porteiro.
Eu mudei, mas ainda não me sinto visitante!
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
A mudança de casa que já aconteceu dentro de mim está tomando forma. Ela tem cores, tem flores, tem espaço. Estamos, nós quatro, aconchegados, e isso é uma delícia.
Queria começar por edredons novos, penso sempre neles, macios, coloridos, nos envolvendo num sono bom. Depois, vem a grande sala. Penso naqueles que amamos por lá, ouço o som de visitas que só fazem o bem. Vou ter uma estante de livros, e isto é como ler o quanto estou parecendo com minha mãe. Imagino saber cozinhar um pouco mais do que sei, me animo para usar mais a lava-louças. Lembro de minha avó e de suas lições para que a casa fique em ordem... com o coração cheio de saudade, me proponho a cumpri-las!
Já disse que o movimento por perto me parece mais libertador que um grande jardim gramado. Estou indo com a certeza de que encontrarei esse mundão de novas possibilidades bem ali ao meu alcance. Fico ansiosa como criança. O dia está perto, mas não chega, oras! Tudo bem. Estou feliz.
Queria começar por edredons novos, penso sempre neles, macios, coloridos, nos envolvendo num sono bom. Depois, vem a grande sala. Penso naqueles que amamos por lá, ouço o som de visitas que só fazem o bem. Vou ter uma estante de livros, e isto é como ler o quanto estou parecendo com minha mãe. Imagino saber cozinhar um pouco mais do que sei, me animo para usar mais a lava-louças. Lembro de minha avó e de suas lições para que a casa fique em ordem... com o coração cheio de saudade, me proponho a cumpri-las!
Já disse que o movimento por perto me parece mais libertador que um grande jardim gramado. Estou indo com a certeza de que encontrarei esse mundão de novas possibilidades bem ali ao meu alcance. Fico ansiosa como criança. O dia está perto, mas não chega, oras! Tudo bem. Estou feliz.
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Choro corporativo. Comigo acontece quando o trabalho ganha overdoses de sentimentos confusos. A gente fica lá, envolvido, sofrendo, torcendo, se alegrando e se angustiando, sentindo frios na espinha por algo que não é a final do campeonato sub-nove de futebol ou sei lá, a recuperação de um parente doente. É trabalho.
Conheço pessoas que nunca choraram assim, do modo corporativo. Tenho certa inveja disso. Trabalham e pronto. Depois curtem a vida com a grana que ganham. Ando sonhando com isso. Em não cair no choro quando trabalho demais. Em não trabalhar demais. Em me livrar dos esteriótipos - como fui cair nessa?
A questão é que hoje saí da agência como quem sai do cinema depois de Benjamin Buton. O tempo está passando, passando, eu olho pra trás e vejo que nada volta. E olho pra frente e vejo que o que pode ser. E trabalho, trabalho para isso acontecer.
Conheço pessoas que nunca choraram assim, do modo corporativo. Tenho certa inveja disso. Trabalham e pronto. Depois curtem a vida com a grana que ganham. Ando sonhando com isso. Em não cair no choro quando trabalho demais. Em não trabalhar demais. Em me livrar dos esteriótipos - como fui cair nessa?
A questão é que hoje saí da agência como quem sai do cinema depois de Benjamin Buton. O tempo está passando, passando, eu olho pra trás e vejo que nada volta. E olho pra frente e vejo que o que pode ser. E trabalho, trabalho para isso acontecer.
Centenário
No trânsito, correndo para chegar a tempo do Felipe participar do passeio da escola de inglês:
- Olha, filho, se não der tempo, fazer o que, né?
- Mãe, você nem chegou lá e já tá achando que não vai dar. Eu não desisti, eu nunca desisto. Eu sou corinthiano!!
***
Chegamos, ele encontrou com a turma, subiu tranquilamente no trem. Have fun, Felipão da fiel!
- Olha, filho, se não der tempo, fazer o que, né?
- Mãe, você nem chegou lá e já tá achando que não vai dar. Eu não desisti, eu nunca desisto. Eu sou corinthiano!!
***
Chegamos, ele encontrou com a turma, subiu tranquilamente no trem. Have fun, Felipão da fiel!
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
- Hoje eu desenhei um menino "africando"!
- Mamãe, o Pedrinho roda a peneira e coloca o saci na garrafa. O saci é do "fanclore" né, mãe! Ele não vai na nossa casa de verdade!
- Eu gosto tanto de bolo de fubá!
- Eu não uso mais fralda pra dormir, mamãe. Você não vai me dar parabéns?
Menina linda,
Sua vozinha tão delicada dizendo frases assim me ficam ecoando o dia todo, me inspirando, me alegrando, me dando saudade, me deixando cheia de vontade de passar na escola pra te pegar e ouvir mais e mais de você, meu amor!
- Mamãe, o Pedrinho roda a peneira e coloca o saci na garrafa. O saci é do "fanclore" né, mãe! Ele não vai na nossa casa de verdade!
- Eu gosto tanto de bolo de fubá!
- Eu não uso mais fralda pra dormir, mamãe. Você não vai me dar parabéns?
Menina linda,
Sua vozinha tão delicada dizendo frases assim me ficam ecoando o dia todo, me inspirando, me alegrando, me dando saudade, me deixando cheia de vontade de passar na escola pra te pegar e ouvir mais e mais de você, meu amor!
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Tão linda você, mamita.
Filha querida, deixar uma casa confortável, com muitas histórias inesquecíveis e morar no moderno coração da
cidade é troca para ser muito comemorada. Porque os imóveis não podem ser transferidos, mas os sonhos, as emoções, as conquistas, o aconchego, a fé em Deus que, no momento certo, nos concede mais do que pedimos, tudo isso está dentro de cada um de nós e permanecerá conosco em qualquer espaço. Acontece que o seu espaço não é qualquer um - ele é feito de movimento, de beleza, de conforto e de modernidade... E isso é vida. A mesma que mora em você com a sua criatividade, no Fernando, com suas sábias e destemidas decisões e no Felipe e na Maria com o deslumbramento da descoberta a cada instante.
(...) E eu ficarei torcendo para que a vida seja sempre assim - a oferta de corajosos presentes de Deus para os seus filhos... Mami.
cidade é troca para ser muito comemorada. Porque os imóveis não podem ser transferidos, mas os sonhos, as emoções, as conquistas, o aconchego, a fé em Deus que, no momento certo, nos concede mais do que pedimos, tudo isso está dentro de cada um de nós e permanecerá conosco em qualquer espaço. Acontece que o seu espaço não é qualquer um - ele é feito de movimento, de beleza, de conforto e de modernidade... E isso é vida. A mesma que mora em você com a sua criatividade, no Fernando, com suas sábias e destemidas decisões e no Felipe e na Maria com o deslumbramento da descoberta a cada instante.
(...) E eu ficarei torcendo para que a vida seja sempre assim - a oferta de corajosos presentes de Deus para os seus filhos... Mami.
segunda-feira, 16 de agosto de 2010
Ele chegou em casa. Tudo certo. Contrato já foi pro cartório.
Ela foi para o quarto. Deitou na cama, abraçou o travesseiro. Olhou para as paredes e agradeceu o quanto foi feliz ali. Desejou felicidade para quem entra. Sentiu o friozinho no coração de quem muda para algo esperado, planejado e pensado. Não era pra ela a explosão das mudanças bruscas.
Mas, por dentro, a festa foi de arromba!
Ela foi para o quarto. Deitou na cama, abraçou o travesseiro. Olhou para as paredes e agradeceu o quanto foi feliz ali. Desejou felicidade para quem entra. Sentiu o friozinho no coração de quem muda para algo esperado, planejado e pensado. Não era pra ela a explosão das mudanças bruscas.
Mas, por dentro, a festa foi de arromba!
terça-feira, 27 de julho de 2010
Sobre a nova ajudante do lar
Foram 8 anos com a Paula tomando conta dos meus filhos e da minha casa, sempre com aquele tipo de eficiência corporativa. Aí, ela foi ter o seu bebê. E em 1 mês sem ela, meu guarda-roupa está uma bagunça, os pratos não se encaixam no armário, a calça do Fernando sumiu, a cama tem lá seu novo jeito de ser arrumada.
Mas, o que mais mudou depois deste tempo todo em que eu estive cercada da mais pura discrição, foram os diálogos que começaram a acontecer bem cedo, no café da manhã:
- E aí, vai aproveitar o feriadão, hein!
- "Seu" Fernando viajando, e você aqui, dormindo?
- Nossa, sabe que a fralda dos meus filhos eu tirei com 1 aninho? Tudo esperto lá em casa!
Mas, o que mais mudou depois deste tempo todo em que eu estive cercada da mais pura discrição, foram os diálogos que começaram a acontecer bem cedo, no café da manhã:
- E aí, vai aproveitar o feriadão, hein!
- "Seu" Fernando viajando, e você aqui, dormindo?
- Nossa, sabe que a fralda dos meus filhos eu tirei com 1 aninho? Tudo esperto lá em casa!
sexta-feira, 23 de julho de 2010
terça-feira, 29 de junho de 2010
Sobre as crianças e a festa junina
Quando minha menina entrou com uma trouxinha de roupa na cabeça e dançou cantando "saboa, mulata, ensaboa";
quando o meu menino chegou todo prosa de pantaneiro na chalana do Almir Sater;
quando os segundos anos apareceram sorridentes vestidos de chita floral azul;
quando eu vi que tinha criança de tênis bem caro, criança de botina bem baratinha, criança de muleta de mão dada com criança espuleta;
quando eu notei pais e mães mais velhos, mais novos, mais tradicionais ou bem moderninhos;
quando eu percebi os ex-alunos dançando a quadrilha, e todas as barraquinhas enfeitadas com desenhos das crianças, eu pensei: que bom que eles estudam aqui!
quando o meu menino chegou todo prosa de pantaneiro na chalana do Almir Sater;
quando os segundos anos apareceram sorridentes vestidos de chita floral azul;
quando eu vi que tinha criança de tênis bem caro, criança de botina bem baratinha, criança de muleta de mão dada com criança espuleta;
quando eu notei pais e mães mais velhos, mais novos, mais tradicionais ou bem moderninhos;
quando eu percebi os ex-alunos dançando a quadrilha, e todas as barraquinhas enfeitadas com desenhos das crianças, eu pensei: que bom que eles estudam aqui!
Nessas semanas em que a Copa do Mundo toma tudo à nossa volta, fico correndo para dar conta de tantos recados. O maior deles é o trabalho que acumula, atrasa, estressa. Mas também é o primeiro a dar espaço para a folga dos jogos. Ninguém trabalha em jogo do Brasil e ponto.
Depois, vem as crianças, a escola sem aula, a prova que foi transferida. A empregada nova que começou no susto, porque o filho da Paula também nasceu no susto. As aulas de auto-escola da babá que são canceladas por causa dos jogos e são transferidas para quando as crianças tiverem de férias. Jogos, amigos bem perto, comida a mais, bebida também. Tudo bem fora de qualquer normalidade. Mas tão bom. Novas palavras na boca da Maria: Robinho, Kaká, vuvuzela. Novas palavras na boca do Felipe: melhor não escrevê-las. Tudo verde e amarelo, paixão aguda, assunto do dia, do outro dia e do outro. E eu, que entrei na copa sem a mínima noção de quem eram os jogadores, estou fã do Luís Fabiano, rezando pra perna do Elano melhorar, pro Kaká marcar um golzinho e falar mais uns palavroezinhos, enfim...
Depois, vem as crianças, a escola sem aula, a prova que foi transferida. A empregada nova que começou no susto, porque o filho da Paula também nasceu no susto. As aulas de auto-escola da babá que são canceladas por causa dos jogos e são transferidas para quando as crianças tiverem de férias. Jogos, amigos bem perto, comida a mais, bebida também. Tudo bem fora de qualquer normalidade. Mas tão bom. Novas palavras na boca da Maria: Robinho, Kaká, vuvuzela. Novas palavras na boca do Felipe: melhor não escrevê-las. Tudo verde e amarelo, paixão aguda, assunto do dia, do outro dia e do outro. E eu, que entrei na copa sem a mínima noção de quem eram os jogadores, estou fã do Luís Fabiano, rezando pra perna do Elano melhorar, pro Kaká marcar um golzinho e falar mais uns palavroezinhos, enfim...
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Sentar num bistrozinho legal, olhar as pessoas correndo, imaginar as crianças comigo atravessando a rua para ir ao supermercado. Ter por perto um bom curso de inglês, uma academia bacana e o carro bem parado na garagem. Tudo isso me parece tão mais libertador que um quintal grande e gramado. Será que é assim mesmo?
quarta-feira, 16 de junho de 2010
segunda-feira, 14 de junho de 2010
quarta-feira, 9 de junho de 2010
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Hola guapo!
terça-feira, 1 de junho de 2010
Minha Literatura
Para a Maria: todas as noites, Chapeuzinho Amarelo se reveza com a História de Adão e Eva contada na Bíblia para Meninos (que é do Felipe, mas ela não deixa sair do seu quarto de jeito nenhum!)
Com o Felipe: muitos livros que ele pega na biblioteca da escola. Mas ontem, fiquei toda feliz ao vê-lo chegando com a Montanha Encantada dos Gansos Selvagens. Bem-vindo aos encantos do Rubem Alves, filho!
E para mim: estou tentando Gonzos e Parafusos, e gostando bastante. Mas quando começo a ler, já é hora de dormir!
Com o Felipe: muitos livros que ele pega na biblioteca da escola. Mas ontem, fiquei toda feliz ao vê-lo chegando com a Montanha Encantada dos Gansos Selvagens. Bem-vindo aos encantos do Rubem Alves, filho!
E para mim: estou tentando Gonzos e Parafusos, e gostando bastante. Mas quando começo a ler, já é hora de dormir!
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Em duo
terça-feira, 25 de maio de 2010
terça-feira, 18 de maio de 2010
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Chefinho mandou
Quando eu era uma profissional dessas bem iniciantes, mas cheia de ideias, meu primeiro chefe me disse que eu tinha um texto rápido e um bom dom para sintetizar as coisas, como os publicitários. Acreditei. Virei publicitária, redatora.
Depois, meu outro chefe me disse que eu era uma redatora legal e que também sabia ver negócios, como os marketeiros. Também acreditei e virei sócia de agência.
Há algum bom tempo que sou minha chefinha, me digo algumas coisas, acredito nelas. Isso tudo vai virar, tenho certeza!
Depois, meu outro chefe me disse que eu era uma redatora legal e que também sabia ver negócios, como os marketeiros. Também acreditei e virei sócia de agência.
Há algum bom tempo que sou minha chefinha, me digo algumas coisas, acredito nelas. Isso tudo vai virar, tenho certeza!
quinta-feira, 6 de maio de 2010
O Curíntia e o Zé Carlim
Emocionante é pouco para descrever o que foi assistir Corinthians e Flamengo com o Felipe ontem. De uma vez por todas, ele tem coração corinthiano, e isso não vai mudar jamais.
Por cima do pijama, colocou sua camisa do Corinthians. Para dar mais sorte, colocou o short do timão também. Ficou com olhos brilhando ao ver que o Felipe goleiro voltou pro lugar de onde não devia ter saído! Torceu, torceu, torceu. Xingou. Vibrou. Chamou o Ronaldo pra responsabilidade, exigiu mais do Chicão, cobrou o Elias. Seu coraçãozinho batia tão acelerado... e eu pensando que ele só tem 7 anos, não ia aguentar assistir até o final. Aguentou! Ligou para o pai várias vezes, apesar de eu dizer que ele estava no avião e que o celular não iria funcionar. Ligou para o avô no primeiro gol. Me acordou umas duas vezes das "pescadas" que eu dei no segundo tempo (bem chatinho por sinal). Foi dormir achando o Wagner Love a pior pessoa do mundo porque ele fez injustiça com seu timão.
Bom, para quem acompanhou minha gravidez e a vontade do Fernando em batizar o filho de Zé Carlos, ontem à noite, a encarnação do Zé Carlim aconteceu bem ali, em frente à TV do meu quarto.
Por cima do pijama, colocou sua camisa do Corinthians. Para dar mais sorte, colocou o short do timão também. Ficou com olhos brilhando ao ver que o Felipe goleiro voltou pro lugar de onde não devia ter saído! Torceu, torceu, torceu. Xingou. Vibrou. Chamou o Ronaldo pra responsabilidade, exigiu mais do Chicão, cobrou o Elias. Seu coraçãozinho batia tão acelerado... e eu pensando que ele só tem 7 anos, não ia aguentar assistir até o final. Aguentou! Ligou para o pai várias vezes, apesar de eu dizer que ele estava no avião e que o celular não iria funcionar. Ligou para o avô no primeiro gol. Me acordou umas duas vezes das "pescadas" que eu dei no segundo tempo (bem chatinho por sinal). Foi dormir achando o Wagner Love a pior pessoa do mundo porque ele fez injustiça com seu timão.
Bom, para quem acompanhou minha gravidez e a vontade do Fernando em batizar o filho de Zé Carlos, ontem à noite, a encarnação do Zé Carlim aconteceu bem ali, em frente à TV do meu quarto.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
A lição de português do Felipe era fazer uma redação. Na verdade, era para ele escrever sua autobiografia. Peguei uns álbuns com fotos desde quando ele nasceu, pedi para ele olhar e escrever sobre as passagens que mais gostasse. Ele escreveu super bonitinho sobre dar voltas de caminhão com o avô na usina, andar de moto com o pai, seu batizado, seus padrinhos. Também escreveu sobre o quanto ama o timão e sobre ir ao Pacaembu. Parou a autobiografia no nascimento da Maria: "eu era filho único, mas quando tinha 5 anos, nasceu a minha irmã Maria".
Aí, eu disse que ainda faltava um pouco sobre sua vida para ele escrever, afinal hoje ele tem quase 8 anos. E ganhei a melhor frase:
- Ah,mãe, então eu vou por "e etc"!
Aí, eu disse que ainda faltava um pouco sobre sua vida para ele escrever, afinal hoje ele tem quase 8 anos. E ganhei a melhor frase:
- Ah,mãe, então eu vou por "e etc"!
domingo, 2 de maio de 2010
Americanas
Orgulho: de ver nosso querido "Querido John" na lista dos livros mais vendidos da Veja.
Saudade: muita, do meu querido Fe. Come back soon, my love.
Saudade: muita, do meu querido Fe. Come back soon, my love.
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Tá bom, acho que vou retirar o que disse no último post. Gosto muito do meu lado "lápis e papel na mão", mas também gosto muito das pessoas. E, este mundinho digital que tenho vivido no trabalho, no blog, no facebook, na verdade, me encanta sim.
Gosto de saber das pessoas. Gosto de ver que uma frase no twitter pode render mais que um anúncio no jornal, adoro ler os comentários dos clientes dos meus clientes, saber suas histórias, oferecer a eles algo bacana.
Também gosto de encontrar amigas e saber que estes textinhos aqui do blog fizeram despertar nelas uma alegria, um chorinho bobo, uma saudade, um sorrisinho no rosto, sei lá! Gosto de achar gente que não via há tempos, de fazer parte de uma grande comunidade, e viver assim, mais moderninha, pode ser bem legal.
Gosto de saber das pessoas. Gosto de ver que uma frase no twitter pode render mais que um anúncio no jornal, adoro ler os comentários dos clientes dos meus clientes, saber suas histórias, oferecer a eles algo bacana.
Também gosto de encontrar amigas e saber que estes textinhos aqui do blog fizeram despertar nelas uma alegria, um chorinho bobo, uma saudade, um sorrisinho no rosto, sei lá! Gosto de achar gente que não via há tempos, de fazer parte de uma grande comunidade, e viver assim, mais moderninha, pode ser bem legal.
terça-feira, 27 de abril de 2010
quinta-feira, 15 de abril de 2010
Combo
A Meg hoje, bem cedinho:
- Mamãe, quando a gente vai fazer cocô, sai primeiro o xixi, né? É combinado!
- Mamãe, quando a gente vai fazer cocô, sai primeiro o xixi, né? É combinado!
quarta-feira, 7 de abril de 2010
Versinho
Ontem fui pega de surpresa
por alguns amigos queridos,
por minha família que adoro,
pelo marido que amo.
E agora estou feliz da vida
por pelo menos mais 36 anos.
por alguns amigos queridos,
por minha família que adoro,
pelo marido que amo.
E agora estou feliz da vida
por pelo menos mais 36 anos.
quarta-feira, 31 de março de 2010
Querendo ser
terça-feira, 30 de março de 2010
Quando o trabalho é muito
quarta-feira, 24 de março de 2010
Gerações
Eu com Felipe na 9 de julho:
- Nossa mãe, essa avenida é muito ruim, o carro só fica chacoalhando...
- É que ela é feita de paralelepípedos, filho.
- O que é isso?
- Esses quadrados aí no chão, ó! Antigamente, todas as ruas eram assim. Não é bonito?
- Eu hein! Você que é do tempo antigo pode gostar, mãe. Acho que já tá acostumada. Eu não acho legal não!
- Nossa mãe, essa avenida é muito ruim, o carro só fica chacoalhando...
- É que ela é feita de paralelepípedos, filho.
- O que é isso?
- Esses quadrados aí no chão, ó! Antigamente, todas as ruas eram assim. Não é bonito?
- Eu hein! Você que é do tempo antigo pode gostar, mãe. Acho que já tá acostumada. Eu não acho legal não!
segunda-feira, 22 de março de 2010
Sobre o fim de semana
Lá no Goiás tem bolo com café na cozinha.
Minino diverte com pé na terra, pedrinha de barro e lombo do cavalo.
Cachorro é sem raça e sem nome. Papagaio não foge.
Fogão é de lenha e o feijão é gordo, gostoso.
Mas a vida é leve.
O vento sopra. Leva a poeira. Traz refresco para a noite.
Tudo tão simples que fica difícil eu entender.
Minino diverte com pé na terra, pedrinha de barro e lombo do cavalo.
Cachorro é sem raça e sem nome. Papagaio não foge.
Fogão é de lenha e o feijão é gordo, gostoso.
Mas a vida é leve.
O vento sopra. Leva a poeira. Traz refresco para a noite.
Tudo tão simples que fica difícil eu entender.
segunda-feira, 15 de março de 2010
sexta-feira, 12 de março de 2010
quinta-feira, 11 de março de 2010
quarta-feira, 10 de março de 2010
sexta-feira, 5 de março de 2010
terça-feira, 2 de março de 2010
Sobre Lisboa, Barcelona e o aniversário da minha mãe
Friozinho bom, casaco, cachecol e ruas, muitas ruas para andar.
Nós três caminhando lado a lado, pelos caminhos que quisemos tanto trilhar.
Amor de mãe e filhas. Amizade dia a dia.
Se uma quer, a outra faz, a outra ajuda. Se uma não aguenta, a outra empurra. Aí, encontramos poesia no Tejo e vemos que nossa alma é ainda maior do que podemos imaginar.
Chove. Nos apertamos, nos protegemos. Quem é mãe, quem é filha, quem é a mais velha, quem é a caçula? Não cabemos mais no que fomos, porque agora somos mais.
Navegantes além do rio da nossa aldeia. Alegria, vinho, sabor de quero mais.
Depois, somos cores e formas. Somos vida pulsando. Hurtado, lembra? Nosso sangue espanhol vai bem, obrigada! Então nos sentimos em casa. Temos fogãozinho, geladeirinha e uma pequena pia para brincar. Agora temos também o mar. Temos o azul mais lindo. E brincamos na praia para mostrar para as crianças que é bom, muito bom viver assim: família.
Então festejamos a vida de quem sempre nos inspira. De quem se renova porque sabe que o rio se mistura ao mar e depois disso, é só navegar para encontrar algum porto seguro.
PS: obrigada, Fe, Rafa, Felipe, Maria, Nana e Pedro por nos darem tanta tranquilidade para esses 10 dias de alegria. Vocês são só amor!
Nós três caminhando lado a lado, pelos caminhos que quisemos tanto trilhar.
Amor de mãe e filhas. Amizade dia a dia.
Se uma quer, a outra faz, a outra ajuda. Se uma não aguenta, a outra empurra. Aí, encontramos poesia no Tejo e vemos que nossa alma é ainda maior do que podemos imaginar.
Chove. Nos apertamos, nos protegemos. Quem é mãe, quem é filha, quem é a mais velha, quem é a caçula? Não cabemos mais no que fomos, porque agora somos mais.
Navegantes além do rio da nossa aldeia. Alegria, vinho, sabor de quero mais.
Depois, somos cores e formas. Somos vida pulsando. Hurtado, lembra? Nosso sangue espanhol vai bem, obrigada! Então nos sentimos em casa. Temos fogãozinho, geladeirinha e uma pequena pia para brincar. Agora temos também o mar. Temos o azul mais lindo. E brincamos na praia para mostrar para as crianças que é bom, muito bom viver assim: família.
Então festejamos a vida de quem sempre nos inspira. De quem se renova porque sabe que o rio se mistura ao mar e depois disso, é só navegar para encontrar algum porto seguro.
PS: obrigada, Fe, Rafa, Felipe, Maria, Nana e Pedro por nos darem tanta tranquilidade para esses 10 dias de alegria. Vocês são só amor!
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Ontem a Meg fez 3 anos.
Bem do seu jeito, acordou alegrando a casa. Ganhou beijinhos, carinho, declarações de amor. Não perguntou por presentes, queria mesmo é saber se já podia ir para a piscina. Essa menina quer mais é curtir a vida, adora as pessoas mais que as bonecas. Dança, canta e quer fazer ballet. Não se intimida com trovões, chuva nem escuro. Mas tem medo é o lobo mau, da bruxa, de bonecos desses dos trenzinhos de praça.
Na semana passada, essa garotinha estava se achando a tal na festinha de seu aniversário na escola. Mas sua alegria era servir o bolo aos amigos, ver o irmão na sua sala, mostrar o parque para a mamãe e o papai, compartilhar seu aniversário com sua pequena e amigável comunidade do G3.
Hoje, decidida que é, quis entrar sozinha na escola. Fiquei parada no portão, vendo a pequena feliz da vida rumo à sua sala, desejando sempre vê-la feliz da vida nos caminhos que escolher.
Bem do seu jeito, acordou alegrando a casa. Ganhou beijinhos, carinho, declarações de amor. Não perguntou por presentes, queria mesmo é saber se já podia ir para a piscina. Essa menina quer mais é curtir a vida, adora as pessoas mais que as bonecas. Dança, canta e quer fazer ballet. Não se intimida com trovões, chuva nem escuro. Mas tem medo é o lobo mau, da bruxa, de bonecos desses dos trenzinhos de praça.
Na semana passada, essa garotinha estava se achando a tal na festinha de seu aniversário na escola. Mas sua alegria era servir o bolo aos amigos, ver o irmão na sua sala, mostrar o parque para a mamãe e o papai, compartilhar seu aniversário com sua pequena e amigável comunidade do G3.
Hoje, decidida que é, quis entrar sozinha na escola. Fiquei parada no portão, vendo a pequena feliz da vida rumo à sua sala, desejando sempre vê-la feliz da vida nos caminhos que escolher.
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Que parto!
Depois que a Gisele Bundchen falou no Fantástico que o parto de seu bebê foi na banheira, sem anestesia e sem médico, não aguento mais o assunto nas rodinhas de conversa, na TV, no jornal, na Internet, enfim, só se fala sobre o quanto é lindo e nobre o parto assim, natural.
Cheguei a ouvir que a gente se sentia mais mãe com parto normal. Também ouvi que crianças de cesareanas não nascem, fazem-nas nascer.
Nunca quis entrar muito na polêmica sobre isso. O que é melhor ou pior depende de cada um, de cada caso. Particularmente, nunca me encantei muito com a ideia de entrar em trabalho de parto, passar 12 horas sentindo dor, ter que controlar minhas contrações e o olhar de assustado do Fernando (é, meu marido não sabe muito bem como se portar em situações assim, rsrs).
Como, grávida de 40 semanas do Felipe, eu não sabia o que era uma contração, e muito menos uma dilatação, foi fácil e tranquilo aceitar que não sou parideira nata. Fiz uma cesárea clássica, cercada de cuidados de um obstreta que é pura confiança, de um pediatra que é todo coração e alegria, de enfermeiras atenciosas e de um marido emocionado. Para mim, um parto bem humanizado, que me trouxe o bebê mais fofo do mundo - e a primeira imagem mais inesquecível da minha vida: aquele rostinho fofo e moreno que fez meu coração bater diferente - e ainda faz.
Com a gravidez da Maria já na trigésima nona semana, continuei sem saber o que é contração e dilatação. Tive outro parto cercada do mesmo carinho descrito acima. E a segunda imagem mais inesquecível da minha vida: o rostinho fofo e moreno fazendo meu coração bater diferente de novo. Pura emoção. Os dois partos mais normais e naturais que eu poderia ter tido!
Então, vamos lá, meninas que sofrem por não darem à luz na banheira: aproveitem seus filhotes nascidos de qualquer maneira. Aproveitem os dias de cuidados na maternidade. Quando chegarem em casa, seus pontos vão secar, você não vai morrer de dor, seus quilos a mais também vão sumir com uma alimentação bacaninha. Ninguém precisa ficar sentada na cama por causa de uma cesárea. Ah... também não acredito que crianças de cesárea choram mais ou sofrem traumas. Que bebezinho pode ser traumatizado quando a mãe está com a barriga aberta, mas o coração mais aberto ainda para amá-lo muito?
Bom, pra mim é assim!
Cheguei a ouvir que a gente se sentia mais mãe com parto normal. Também ouvi que crianças de cesareanas não nascem, fazem-nas nascer.
Nunca quis entrar muito na polêmica sobre isso. O que é melhor ou pior depende de cada um, de cada caso. Particularmente, nunca me encantei muito com a ideia de entrar em trabalho de parto, passar 12 horas sentindo dor, ter que controlar minhas contrações e o olhar de assustado do Fernando (é, meu marido não sabe muito bem como se portar em situações assim, rsrs).
Como, grávida de 40 semanas do Felipe, eu não sabia o que era uma contração, e muito menos uma dilatação, foi fácil e tranquilo aceitar que não sou parideira nata. Fiz uma cesárea clássica, cercada de cuidados de um obstreta que é pura confiança, de um pediatra que é todo coração e alegria, de enfermeiras atenciosas e de um marido emocionado. Para mim, um parto bem humanizado, que me trouxe o bebê mais fofo do mundo - e a primeira imagem mais inesquecível da minha vida: aquele rostinho fofo e moreno que fez meu coração bater diferente - e ainda faz.
Com a gravidez da Maria já na trigésima nona semana, continuei sem saber o que é contração e dilatação. Tive outro parto cercada do mesmo carinho descrito acima. E a segunda imagem mais inesquecível da minha vida: o rostinho fofo e moreno fazendo meu coração bater diferente de novo. Pura emoção. Os dois partos mais normais e naturais que eu poderia ter tido!
Então, vamos lá, meninas que sofrem por não darem à luz na banheira: aproveitem seus filhotes nascidos de qualquer maneira. Aproveitem os dias de cuidados na maternidade. Quando chegarem em casa, seus pontos vão secar, você não vai morrer de dor, seus quilos a mais também vão sumir com uma alimentação bacaninha. Ninguém precisa ficar sentada na cama por causa de uma cesárea. Ah... também não acredito que crianças de cesárea choram mais ou sofrem traumas. Que bebezinho pode ser traumatizado quando a mãe está com a barriga aberta, mas o coração mais aberto ainda para amá-lo muito?
Bom, pra mim é assim!
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Simpática.
Várias menininhas esperam na fila do escorregador do parquinho do condomínio.Maria escorrega. Quer ir de novo.
- Entra na fila, Meg, atrás da amiguinha!
- Não é a amiguinha! Depois di eu é eu!
- Entra na fila, Meg, atrás da amiguinha!
- Não é a amiguinha! Depois di eu é eu!
domingo, 24 de janeiro de 2010
Escrevo por mim, e acho que pela Simone também.
Há algum (bom) tempo, nos divertíamos muito quando os primos de Minas vinham para cá. Eram crianças e nós, daqui de Ribeirão, éramos as adolescentes cuja diversão era levá-los ao boliche e brincar de gerra de travesseiros. Depois, os vimos passar pelo vestibular, pela formatura e no ano passado, vimos nossas crianças entrando com as alianças no casamento do Rubens com a Raquel. Sem nos darmos conta, a diferença de idade entre a gente foi sumindo, sumindo, até desaparecer. Assim, há duas semanas, tivemos um dos melhores encontros em família dos últimos tempos. Teve conversa boa, passeio das crianças com os primos -eles são super legais, né mãe?- hospedagem da D. Ita, direito a torta de nozes em janeiro, e muita, muita alegria entrando noite adentro com muita risada e tour nos barzinhos de Ribeirão.
Como se diz lá em Divinópolis, "nu... bom dimais"
Há algum (bom) tempo, nos divertíamos muito quando os primos de Minas vinham para cá. Eram crianças e nós, daqui de Ribeirão, éramos as adolescentes cuja diversão era levá-los ao boliche e brincar de gerra de travesseiros. Depois, os vimos passar pelo vestibular, pela formatura e no ano passado, vimos nossas crianças entrando com as alianças no casamento do Rubens com a Raquel. Sem nos darmos conta, a diferença de idade entre a gente foi sumindo, sumindo, até desaparecer. Assim, há duas semanas, tivemos um dos melhores encontros em família dos últimos tempos. Teve conversa boa, passeio das crianças com os primos -eles são super legais, né mãe?- hospedagem da D. Ita, direito a torta de nozes em janeiro, e muita, muita alegria entrando noite adentro com muita risada e tour nos barzinhos de Ribeirão.
Como se diz lá em Divinópolis, "nu... bom dimais"
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
A soma dos dias
Quanto mais leio Isabel Allende, mais eu gosto dela. Mais eu gosto de ler e mais eu fico com a sensação de que gosto muito de escrever.
Não tenho pretensão alguma de lançar um livro, este blog aqui já me faz feliz, simplesmente porque escrever meus posts me faz emoldurar tudo aquilo que me inspira. Coisas que geralmente acontecem em situações nas mais perfeitas condições de pressão e temperatura. Uma frase das crianças na saída da escola, um olhar de amor na estrada da praia, uma família feliz ou muito raivosa no fim de semana. Um dia tedioso de trabalho, uma reunião bacana, enfim... nada que não aconteça cotidianamente na vida de qualquer um.
Experimentando escrever sobre o que me toca a cada dia, vejo que tenho uma história que gosto e que me faz bem.
A soma dos dias, livro que estou lendo agora, é isso. Leio o que tocou essa mulher, Isabel, dia a dia, mês a mês, ano a ano. Somados, esses acontecimentos mostram que a vida pode ser algo muito interessante de ser contado. Escritos, os dias viram histórias formadas por palavras que mostram o que ficou para trás, porque o tempo não para e nem espera. Mas deixa marcas que nem sempre queremos ou podemos apagar.
Não tenho pretensão alguma de lançar um livro, este blog aqui já me faz feliz, simplesmente porque escrever meus posts me faz emoldurar tudo aquilo que me inspira. Coisas que geralmente acontecem em situações nas mais perfeitas condições de pressão e temperatura. Uma frase das crianças na saída da escola, um olhar de amor na estrada da praia, uma família feliz ou muito raivosa no fim de semana. Um dia tedioso de trabalho, uma reunião bacana, enfim... nada que não aconteça cotidianamente na vida de qualquer um.
Experimentando escrever sobre o que me toca a cada dia, vejo que tenho uma história que gosto e que me faz bem.
A soma dos dias, livro que estou lendo agora, é isso. Leio o que tocou essa mulher, Isabel, dia a dia, mês a mês, ano a ano. Somados, esses acontecimentos mostram que a vida pode ser algo muito interessante de ser contado. Escritos, os dias viram histórias formadas por palavras que mostram o que ficou para trás, porque o tempo não para e nem espera. Mas deixa marcas que nem sempre queremos ou podemos apagar.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
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