Nessas semanas em que a Copa do Mundo toma tudo à nossa volta, fico correndo para dar conta de tantos recados. O maior deles é o trabalho que acumula, atrasa, estressa. Mas também é o primeiro a dar espaço para a folga dos jogos. Ninguém trabalha em jogo do Brasil e ponto.
Depois, vem as crianças, a escola sem aula, a prova que foi transferida. A empregada nova que começou no susto, porque o filho da Paula também nasceu no susto. As aulas de auto-escola da babá que são canceladas por causa dos jogos e são transferidas para quando as crianças tiverem de férias. Jogos, amigos bem perto, comida a mais, bebida também. Tudo bem fora de qualquer normalidade. Mas tão bom. Novas palavras na boca da Maria: Robinho, Kaká, vuvuzela. Novas palavras na boca do Felipe: melhor não escrevê-las. Tudo verde e amarelo, paixão aguda, assunto do dia, do outro dia e do outro. E eu, que entrei na copa sem a mínima noção de quem eram os jogadores, estou fã do Luís Fabiano, rezando pra perna do Elano melhorar, pro Kaká marcar um golzinho e falar mais uns palavroezinhos, enfim...
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