quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Choro corporativo. Comigo acontece quando o trabalho ganha overdoses de sentimentos confusos. A gente fica lá, envolvido, sofrendo, torcendo, se alegrando e se angustiando, sentindo frios na espinha por algo que não é a final do campeonato sub-nove de futebol ou sei lá, a recuperação de um parente doente. É trabalho.
Conheço pessoas que nunca choraram assim, do modo corporativo. Tenho certa inveja disso. Trabalham e pronto. Depois curtem a vida com a grana que ganham. Ando sonhando com isso. Em não cair no choro quando trabalho demais. Em não trabalhar demais. Em me livrar dos esteriótipos - como fui cair nessa?
A questão é que hoje saí da agência como quem sai do cinema depois de Benjamin Buton. O tempo está passando, passando, eu olho pra trás e vejo que nada volta. E olho pra frente e vejo que o que pode ser. E trabalho, trabalho para isso acontecer.

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