quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Ainda tá muito recente e difícil de escrever. Tá doendo muito, a saudade tá rasgando o coração.
A Dona Arlinda, minha vó do coração, se foi ontem. Assim, rápido e de repente, sem direito a despedida. Mas foi feliz e lúcida, como sempre desejou, sem dar trabalho e antes de ficar dependente.
Aqui, deixou modos de vida para mim: "trate seu marido com carinho e atenção, uma casa tem que ter comando (e da mulher), bacalhau só se compra no Romeu, tenha fé e frequente a igreja, aproveite muito, muito a vida enquanto você pode, use salto alto enquanto você pode e viaje bastante enquanto você pode".
Ai, vó! Ainda posso fazer tudo isso, e sempre que fizer, pensarei em você.
Fique com Deus.

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