terça-feira, 29 de junho de 2010

Sobre as crianças e a festa junina

Quando minha menina entrou com uma trouxinha de roupa na cabeça e dançou cantando "saboa, mulata, ensaboa";
quando o meu menino chegou todo prosa de pantaneiro na chalana do Almir Sater;
quando os segundos anos apareceram sorridentes vestidos de chita floral azul;
quando eu vi que tinha criança de tênis bem caro, criança de botina bem baratinha, criança de muleta de mão dada com criança espuleta;
quando eu notei pais e mães mais velhos, mais novos, mais tradicionais ou bem moderninhos;
quando eu percebi os ex-alunos dançando a quadrilha, e todas as barraquinhas enfeitadas com desenhos das crianças, eu pensei: que bom que eles estudam aqui!
Nessas semanas em que a Copa do Mundo toma tudo à nossa volta, fico correndo para dar conta de tantos recados. O maior deles é o trabalho que acumula, atrasa, estressa. Mas também é o primeiro a dar espaço para a folga dos jogos. Ninguém trabalha em jogo do Brasil e ponto.
Depois, vem as crianças, a escola sem aula, a prova que foi transferida. A empregada nova que começou no susto, porque o filho da Paula também nasceu no susto. As aulas de auto-escola da babá que são canceladas por causa dos jogos e são transferidas para quando as crianças tiverem de férias. Jogos, amigos bem perto, comida a mais, bebida também. Tudo bem fora de qualquer normalidade. Mas tão bom. Novas palavras na boca da Maria: Robinho, Kaká, vuvuzela. Novas palavras na boca do Felipe: melhor não escrevê-las. Tudo verde e amarelo, paixão aguda, assunto do dia, do outro dia e do outro. E eu, que entrei na copa sem a mínima noção de quem eram os jogadores, estou fã do Luís Fabiano, rezando pra perna do Elano melhorar, pro Kaká marcar um golzinho e falar mais uns palavroezinhos, enfim...

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Sentar num bistrozinho legal, olhar as pessoas correndo, imaginar as crianças comigo atravessando a rua para ir ao supermercado. Ter por perto um bom curso de inglês, uma academia bacana e o carro bem parado na garagem. Tudo isso me parece tão mais libertador que um quintal grande e gramado. Será que é assim mesmo?

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Mais da Meg sobre trabalho:
Eu: Hoje a vovó Ita vai pegar vocês na escola, porque a mamãe vai trabalhar à noite.
Ela: Mas as mães não trabalham à noite. Quando eu for grande, eu não vou trabalhar.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Muito bom foi começar o domingo abrindo a Veja e vendo o Querido John em primeiro lugar lá nos livros mais vendidos.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Maria, e sua definição sobre trabalho:
-Cadê o papai?
- Já saiu, Meg, foi trabalhar.
- Foi comprar dinheirinho, né, mamãe!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Fazendinha

Hola guapo!


Vai tirar desse garoto a paixão pelo futebol da Argentina. Nem Copa, nem Dunga, nem... poxa, será que não dava pra mandar o Ganso?
Em todo caso, mesmo torcendo pelos hermanos, este baixinho teve um aniversário cheio de carinho.
A mi, me encanta!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Minha Literatura

Para a Maria: todas as noites, Chapeuzinho Amarelo se reveza com a História de Adão e Eva contada na Bíblia para Meninos (que é do Felipe, mas ela não deixa sair do seu quarto de jeito nenhum!)
Com o Felipe: muitos livros que ele pega na biblioteca da escola. Mas ontem, fiquei toda feliz ao vê-lo chegando com a Montanha Encantada dos Gansos Selvagens. Bem-vindo aos encantos do Rubem Alves, filho!
E para mim: estou tentando Gonzos e Parafusos, e gostando bastante. Mas quando começo a ler, já é hora de dormir!