Na Conferência do GP, ouvi muito sobre o que já sei. Que clientes querem resultados, que agências buscam novos meios e inventam o que nunca foi inventado, tentando explicar que números já não provam mais nada, que as pessoas que sofrem os mesmos impactos reagem de formas diferentes, e que vão contar isso nas redes sociais e bla, bla, bla...
Mas, no meio de disso tudo, ouvi meu coração bater mais forte: primeiro, na palestra do Ernesto Bologna, um psicólogo, antropólogo, consultor, que nos pediu para não garantir mais nada, porque a era das certezas já era. E disse sobre as relações entre empresas: duas pessoas jurídicas só se comunicam por meio de duas pessoas físicas. Depois, veio o Luis Paulo Rosemberg, o cara do timão, o executivo com cara de mano, o cara da Fiel. Que falou do "eu nunca vou te abandonar", do Ronaldão, do sangue corintiano, de ser louco, louco, louco. E em meio a todas as estratégias que ele inventou para tirar o "Curíntia" do buraco, eu ficava pensando nessa coisa maluca que eu vejo dar resultado lá em casa. Na paixão que o Fernando passou para o Felipe, nas camisetas todas que meu filho pede do timão, na felicidade dele ao ganhar a oficial do Ronaldo9, depois, a do goleirão Felipe, no Fernando chorando porque o timão foi para a segundona e depois chorando porque o coringão voltou, na Maria falando que é do "Colínthians"
Não sei se foi planejamento, marketing, ativação, rede social, o escambal... sei de pessoas que simplesmente respondem ao apelo de um time que é um fenômeno, que repetem frases que saem tão naturalmente da boca da Fiel, que fica impossível acreditar que tiveram o dedinho do Washington Olivetto (o corintiano, não o publicitário).
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