Eu e a Maria
- Mamãe, a Rosa disse que vai passar Branca de Neve na TV!
- Legal, Meg!
- Mas... e se passar a bruxa?
- Aí você fica firme, porque você é muito forte, come tudo no almoço, toma suco de caju...
- Mamãe, eu mudo de canal!
quinta-feira, 24 de março de 2011
segunda-feira, 14 de março de 2011
Carnaval, cenas.
Eu vi a Maria conversar e brincar com os primos como se não existisse diferenças de idade; percebi ela crescendo e ganhando espaço, e quando estava bem lá, no meio dos grandes, voltava para seu mundinho de faz de conta, se transformando em bebê, em bruxa, em princesa, em bichinhos de toda espécie, pedindo uma varinha mágica para que pudesse mudar tantas coisas de lugar e de função. Eu vi a minha menininha durante dez dias inteiros bem do meu lado, e quantas histórias ganhei com isso :)
Também vi o Felipe se ligar em óculos escuros, tênis descolados... mergulhar no mar como quem cai em oceano aberto. Vi que para ele, a maior graça da Orla Bardot foi colocar as mãos nos peitos da Brigite e não saber exatamente porque estava fazendo aquilo!
Eu vi um mar de muitos azuis. E neles estavam os olhos meus, da minha mãe e da minha irmã.
Eu vi a Tata, de 56 anos, andar de avião pela primeira vez e cuidar bem das crianças e dos adultos pela milionésima vez. Vi minha sobrinha, tão linda, se descolando e ganhando o mundo, enquanto meu sobrinho anda pelo mundo como se tivesse seu controle nas mãos.
Vi a casa dos meus tios nos acolhendo, vi uma grande família.
Nesses dias, eu não vi o Fernando. E por mais que estejamos tão acostumados a ficar longe por tempos assim, achei uma pequena injustiça do destino não ter amor para passear no fim da tarde em Búzios.
Também vi o Felipe se ligar em óculos escuros, tênis descolados... mergulhar no mar como quem cai em oceano aberto. Vi que para ele, a maior graça da Orla Bardot foi colocar as mãos nos peitos da Brigite e não saber exatamente porque estava fazendo aquilo!
Eu vi um mar de muitos azuis. E neles estavam os olhos meus, da minha mãe e da minha irmã.
Eu vi a Tata, de 56 anos, andar de avião pela primeira vez e cuidar bem das crianças e dos adultos pela milionésima vez. Vi minha sobrinha, tão linda, se descolando e ganhando o mundo, enquanto meu sobrinho anda pelo mundo como se tivesse seu controle nas mãos.
Vi a casa dos meus tios nos acolhendo, vi uma grande família.
Nesses dias, eu não vi o Fernando. E por mais que estejamos tão acostumados a ficar longe por tempos assim, achei uma pequena injustiça do destino não ter amor para passear no fim da tarde em Búzios.
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