Esse é para casar, hein!

Éramos duas crianças em uma festa de colégio. Ficamos. E a partir daí, não nos degrudamos mais. Conhecemos o sentimento que nos une muito cedo - o Fe estava fazendo 16 anos neste dia. Nossas vidas foram se enchendo desse amor aos poucos, e esse amor não nos cegou para o que tínhamos que viver. Que sorte a nossa! Aí, a garota que queria ser produtora de TV e o garoto que amava o campo foram se amando de uma forma tão legal que conseguiram viver todos os seus sonhos. Conseguiram se gostar e se respeitar à distância. Conseguiram levar a saudade numa boa. Conseguiram frequentar a faculdade e os barzinhos em São Paulo e em Pinhal, e ir fazer cursos, se aprimorar, conhecer outros lugares do mundo. Às vezes juntos, às vezes separados. Às vezes com amigos, às vezes sozinhos.
Todo ano, no aniversário do Fe, penso em quanto foi bom ter acreditado que daria certo aquele beijo na Zoom. Penso que gostei de ser a boa aluna que começou a namorar o desencanado da outra sala. Fiquei mais leve. Ele, mais responsável.
Hoje faz 18 anos que começamos essa história. Sei lá, não temos assim uma música tema, um local inesquecível, essas coisas que marcam momentos. Mas temos cada momento desse tempo todo nos mostrando que nascemos para sermos um pelo outro. Lembro de tantas coisas com carinho... coisas que ficam para sempre, como os passeios de Vespa no balão do Deck, os bilhetinhos na M5 do Anglo, as idas do Fe para São Paulo, no apto de Perdizes, nosso casamento, nosso fusquinha em Cancun. Nossa, poderia colocar tantas coisas aqui nesse post!
Nós crescemos, nosso amor também. E adoro o dia 26 de maio para comemorar a vida do Fê e a vida que comecei a viver ao seu lado. No fim de semana comprei muitas coisinhas novas para nossa casa. Para enfeitar nosso lugar. Para colocar cores nessa nossa história que eu amo tanto e que me faz tão feliz.

Bo-lo

O dia das mães está chegando

Eu sou feliz por ser mãe, e cuidar dos meus amores, e torcer por eles, e sentir o amor que só eles sabem me dar. Também sou feliz por ter a mãe que tenho, amá-la tanto, tanto, que nem sei quanto, poder contar com ela e saber que seu colo continua tão quentinho como quando eu era criança. A minha flor também me faz feliz porque se tornou uma mãe linda, e me deu a Nana e o Pedro para amar. E no meio dessa felicidade toda, fica a saudade de quem nos ensinou a ser tão mães, tão filhas, tão unidas, tão assim, inseparáveis para sempre.

Profissões

Comentários do Felipe depois de ouvir a Lê (babá) comentando que o Sérgio (porteiro) passou o maior frio na portaria à noite:
_ Nossa, mas ele fica acordado à noite, que nem os morcegos?
_ É filho, algumas pessoas trabalham à noite. Os médicos, enfermeiros, porteiros, os policiais...
_...os ladrões, né mãe!

As iguanas do deserto

Segunda-feira à noite me senti especialmente feliz.

O Felipe sentou na mesinha onde faz lição e me pediu para grampear algumas folhas "como um livro, tá mamãe". Grampeei.

- Agora vou escrever nesse livro uma música sobre as iguanas do deserto.
E nas 4 páginas que formaram o "livro", escreveu, escreveu, escreveu. Uniu seu pensamento em frases conexas. E ilustrou a sua obra com desenhos, depois de dar a ela um título: "A muzica das iguanas".

Não precisei ficar falando como escrever as palavras. Ele colocava o Z onde o som é de Z, o U onde o som é de U e assim por diante.

As frases estão lá, registradas e guardadas com todo carinho.

Meu filho de 5 anos já fez uma redação. Deu a ela um ritmo e agora sai cantando sua música das iguanas para quem quiser ouvir.